Imperfeitos somos.
Na vida ha. muitas certezas, certeza concreta, palpável, passível, invisíveis aos olhos às vezes, cabíveis e incabíveis, profícua para o momento, inquestionáveis em tempos questionável, instantes sublime, momentos impar,cada segundo concretização maior, deixado para traz na miserável vida humana, deixando nas pegadas o esquecimento da grandeza existencial blindada na plenitude da vida , do ser humano.
Pobre racionalidade desvairada de si mesma, tempo hidros não tão distante, sorrisos e palavras suaves, concretas, claras, erradas, rabiscadas tortas na simplicidade do simplificar dos lábios dos amigos nas rodas e rodinhas nas praças e pracinhas, cânticos lírios e profanos , mornais e amornais compartilhando tão sublime momento, em tardes de sol ou chuva, em noites de sábados e domingos a tardinha na pracinha de terra batida assentado em meio as vassouras curraleiras ou na grama boiadeira algazarra e muita prosa da boa, amigos e famílias todos no mesmo enlance, parece loucura, parece tempo distante.
Parece, apenas parece mais se olhar bem ao lado vivera o momento, vivera o instante se olhar, pois os olhos pulsam querendo olhar , e a mente só sabe tão somente faiscar na linha do tempo, não a tempo pra degustar o por do sol, e nem tão pouco desviar os olhos para o alto, não para agradecer ao criador , mas para contemplar o sublime o soberano universo, em versos sublime de amor para com todos e olhar apenas as estrelas, ate mesmo a lua em teu ciclo maior em muitas vezes parece invisível, não parece mais tão bela aos olhos , claro que não pois os olhos insanos do ser humano a desprezou, e hoje a dor partilhada por ela e bem mais intensa , mais sublime teu brilho tentando , buscando com todas as suas forças vislumbrar apenas um olhar, um único olhar que grita no meio da maior multidão, mais por medo ou vergonha , vergonha de que não sei , a de ser diferente talvez , de ser humano de ser gente, pois não pode desgrudar o olhar da tela, esquecendo que a tela só existi por que Deus , concebeu e abençoou a sua criação pela mãos e a mentes humanas, pobre mortais que somos, pobres mortais, mortos , todos mortos em si mesmos, insanos seres que somos, infeliz em si mesmo.
Multidão solitária em si mesma tentando encontrar a felicidade, algazarra fútil e apenas alguns lapios de centésimos de segundos, sorrisos fúteis, vulgar, preocupados com nada, esquecidos de si mesmo, em rodinhas no meio da maior multidão da para escutar o gigantesco e enorme abismo dos gritos da solidão, solidão de todos, humanos vivendo solitários e achando que estão bem acompanhado no meio da maior multidão, pobre infelizes de sorrisos falsos, um falar sem agir, um agir sem nada fazer, um criticar , sem criticar olhos insanos de si mesmos, criticam e concordam com coisas que nem são de seu domínio, apenas por que viu uma frase ou um verso de um pensador ou de um filosofo em sua tela que carrega no bolso , a esse e mais importante do que o próprio ser humano, loucura dizer que és humano, se vivemos mais ocultos ate mesmo aos nossos olhos, adoro essa razão ou emoção de ser racional e viver mais na irracionalidade humano do ser, seu louco, insano, sem razão, ou de muitas razoes certezas concretas de bilhões de incertezas.
Nute do Quara.