O CARADURISMO POLÍTICO NOS DIAS DE HOJE!

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

A mentira na política

É fácil se administrar cidades como São Paulo Rio, Brasília ou Salvador? Não. É demasiadamente complexo. E por que tanto interesse de alguns em querer ser prefeito a todo custo? Uma pequena parte quer por acreditar que realmente fará a diferença, mas mesmo esses, quase sempre, não conseguem. São os

ingênuos bem intencionados.

A grande maioria quer a prefeitura por mera vaidade política mesmo como os prefeitos anteriores de Salvador como por exemplo, uma mistura de esperteza com incompetência. São os supostamente espertos mesmo. Onde é que as coisas começam a se complicar?

Temos exemplo de incompetência, parlapatanismo uma doença crônica do Eduardo Paes prefeito do Rio, cujo o mesmo, sempre ardeu no fogo das suas vaidades. (Depois ele arderá em outro fogo). Quando abre a boca, sai um monte de besteiras, palavras balbuciantes que não conseguem mais enrolar os eleitores.

O ex prefeito João Henrique daqui de Salvador também era assim mas graças a Deus, a sua era acabou para sempre.

Tentou até ser vereador nas eleições de outubro passado, mas perdeu e perdeu feio. Ele não é mais nada.

Na falta de capacidade de gestão do eleito, na incompetência mesmo, pode acabar com a vida de centenas e milhares de pessoas principalmente as mais simples como por exemplo, os barraqueiros das praias de toda orla marítima baiana.

Por causa de uma trapalhada do prefeito da época o mesmo Sr João Henrique cheio de promessas mirabolantes e de mexer naquilo que estava quieto, a Marinha então mandou demolir e acabar com todas as barracas de praia da orla marítima baiana, gerando prejuízos incauculáveis para aquelas pessoas que investiram muitos cruzeiros e muitos reais para ergue-las e dali, extrair sustento para suas famílias. Imagine você, que na incompetência administrativa tem um indivíduo para gerir um município, se ele não administra bem nem sua vida, suas contas e acima de tudo, um mentiroso que não tem vergonha na cara de se posicionar diante de câmeras e microfones para falar lorotas, culhudas e ainda por cima escorregando na maionese.

Para se eleger, faz um rol interminável de promessas. Para isso, põe-se a mentir. E, quanto mais promete, mais mente, mais ilude o eleitor tabacudo capiau que acredita que aquele candidato vai conseguir até o fim da fome como Lula que hipnotizou uma porção de babacas que se dizem simpatizantes, sindicalistas ou outras coisas ruins que não prestam para a nossa nação, a não ser para inferniza-la juntamente com seus filhos.

Elege-se quem promete mais e, por conseguinte, mente mais. A arte de mentir tem sido aliada da arte de se eleger. Além disso, a estupidez do eleitor contribui concretamente para eleger os canalhas ladrões.

Seja por não atentar com responsabilidade o eleitor para o perfil do candidato, seja por querer tirar “suposta vantagem”, exigindo benesses na campanha eleitoral. Isso é crime. Aí, candidato e eleitor se igualam na canalhice. Se aparecer algum candidato sensato, que não compactue com essa prática, falando a verdade, dizendo, além do que é possível fazer, o

que não é possível, esse estará fadado à derrota. Ah, então não é possível administrar bem uma prefeitura? Sim, olha o exemplo de ACM Neto aqui na nossa prefeitura. Neto é político profissional e entende de gestão.

A mentira é um componente que faz parte da vida dos políticos brasileiros e, com as

suas raríssimas exceções de sempre, tal conceito já se incorporou na definição que o povo faz de seus representantes, mas que ele mesmo se encarrega de dar-lhes um mandato.

No Brasil, às vezes, um político mentiroso, quase sempre, é um vencedor, pois a mentira bem elaborada, maquiada de verdade e com promessas impossíveis, deixa o candidato em busca de votos com cara de um transformista, desses que fazem shows em boates dublando Madonna ou Liza Minelli.

Nossos políticos sabem que as mentiras na atividade que escolheram têm pernas longas, diferentemente, do que acontece, por exemplo, nos EUA. Lá, um político seria punido pelo eleitorado não porque praticou algo desonesto como, por exemplo, ter uma amante paga por fornecedores do governo, mas se mentisse

negando ter uma amante.

Richard Nixon teve que renunciar porque mentiu sobre Watergate, tentou obstruir o trabalho de investigação e negou sua responsabilidade na invasão do edifício Watergate, em Washington. Mentira de político brasileiro para enganar eleitores é louvada e considerada uma malandragem bem nossa, como aquela malemolência de um Pedro Malasartes, que exige não a postura de um cidadão que busca ser representante do povo por meios ortodoxos, mas por meio de uma representação teatral – ‘fulano pedindo votos é um artista’ – dizem os eleitores reconhecendo o

poder de sedução do candidato. Estabelecido esse link de empatia do político com

o eleitor, a mentira torna-se o elemento que credita ao candidato até mesmo a intimidade ‘do tapinha nas costas’ e do tratamento de ‘companheiro’. O político brasileiro segue a filosofia de vida de Pedro Malasartes, este caminhando sobre um fio de navalha, uma linha imaginária onde ele se equilibra na fronteira da

marginalidade com a imunidade parlamentar, qualificado como réu inúmeras vezes, nunca é preso e a defesa deste reu, cada vez mais fortalecida não sei porque cargas dágua. Conquistar este privilégio é chegar

ao poder que não tem preço, já que o mandato lhe permite usufruir da imunidadedos “incomuns” acrescentando a ela a mesma impunidade que o porco Napoleão que estabeleceu como regra na Revolução dos Bichos, na qual George Orwell soube documentar a mentira dos “revolucionários” numa obra ficcional cada vez mais

atual. Nossa política está chafurdada como na fazenda do sr. Jones, o humano

derrotado na revolução e que teve a sede da propriedade tomada pelos porcos. Ghandi dizia que “a verdade é dura como o diamante”. Mas mentira é mole como um toucinho, a matéria-prima dos suínos.

Por Rogério Mendelski.

Mas, como eu me lembrei do homem que é mas não é dono do sítio de Atibaia, e nem de um certo trplex de luxo, agora eu dedico o final desta crônica para ele. Afinal, são tudo farinha do mesmo saco. Vejam bem:

Todos aqueles que estão emitindo por debaixo do pano tentando canonizar o homem da voz rouca, com a narrativa mequetrefe de que “os procuradores exageraram” apelam exatamente ao mesmo truque acima. O comandante de um esquema de corrupção foi descoberto. Suas evidências foram expostas. O que Lula poderia fazer diante de tantas evidências? Simples: partir para o bullying e, em coordenação com seus sicários, sair dizendo que os procuradores foram “excessivos”. Caras de pau.

Essa descaração por exemplo vulgarmente conhecida como ataque aos procuradores da Lava Jato não passa de uma tática de bullying, suja até o limites da depravação humana. Como tal, esse tipo de torpeza merece escracho. O PT só ficou tanto tempo no poder por um único motivo: nossa intimidação diante de truques psicológicos sujos. Mais um motivo para rejeitarmos o sujíssimo truque de dizer que “os procuradores foram excessivos”.

Na verdade, foram até discretos diante do amontoado de evidências que tinham em mãos para colocar o malandrão estratégista do Lula e sua família envolvida atrás das grades e se jogar as chaves fora. Assim como a garota que nomeou seu assediador foi até tranquila demais, pois poderia ter dado um tabefe no agressor. Os procuradores da Lava Jato ficaram longe disso. Motivo adicional para sabermos que os praticantes de bullying merecem ser envergonhados em público a cada vez que emitirem a narrativa desonesta de que “os procuradores exageraram”.

Mas, devemos levar em consideração que a legislação brasileira é flexível-maternal e possibilita diferentes interpretações. Ou seja: Confundir a cabeça de José, Maria, João, Manuel, Patrícia e tudo mais. Justamente para livrar a cara dos criminosos de colarinho branco que negam, negam, negam, e negam, e até choram. A questão a saber, é se os procuradores fizeram algo de ilícito, ou apenas interpretaram a lei de forma diferente do usual.

Vá fazer um concurso público, e a primeira coisa que vão lhe exigir de cara sabe o que é, os seus antecedentes criminais e por que não se pede a eles principalmente?

Este questionamento é para se refletir !!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 05/03/2017
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