CIÊNCIA ESPÍRITA OU CIÊNCIA DO ESPÍRITO.







                                  A consciência não está no cérebro, talvez esteja no próprio universo.

Eis o grande enigma da ciência!

A ciência, um dia, terá que explicar o espírito e não o espiritismo explicar a ciência.

As novas teorias dos astros-físicos deste século XXI têm afirmado com grande probabilidade de certeza da existência de vários universos.

Pesquisando sobre o assunto, encontramos vários cientistas que afirmam a existência de universos paralelos ao nosso, bem como também bolhas dimensionais, que seriam universos flutuando num Multiverso.

É interessante como a ciência vai caminhando sestrosamente para a afirmação final de que existem muitos mundos, exatamente como preceituam os Espíritas, em função de comunicações obtidas com os Espíritos.

Não sei se aqui caberia aquela citação de Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu não vo-los teria dito, portanto, vou preparar-vos lugar...”

Giordano Bruno, monge italiano, teólogo e filósofo, também conhecido por Nolano ou Bruno de Nola - foi queimado vivo no dia 17 de fevereiro de 1600 no Campo de Fiori, por ter idéias consideradas quentes e perigosas para a época e, uma delas, era a existência de muitos mundos.

Galilei, Galileu, físico e astrônomo italiano (1564-1642) contrariando o poder eclesiástico da época e arriscando também a ser queimado, tirou a Terra do centro do universo, colocando o Sol como o centro do sistema planetário.

Foi forçado a desdizer e negar a sua teoria, num ordálio perante o temido Santo Ofício, mas, com muita perspicácia, conseguiu tergiversar e ludibriar os Cardeais acusadores e escapar da fogueira e, para arrematar a sua defesa quase que hilária disse o seguinte: “Epu si Muove” traduzindo: “No entanto, ela se move”.

Um segredo guardado há pelo menos 104 anos pela Igreja Católica acaba de ser desvendado: os espíritos se comunicam também no seio da própria Igreja.

Quem afirma é o pesquisador de fenômenos paranormais, o baiano Clóvis Nunes.

Ele conseguiu filmar e fotografar o Museu das Almas do Purgatório em Roma, e revelou que ali estão registrados, silenciosamente, fatos incontestáveis que legitimam a comunicação de espíritos.

Tudo começou com um incêndio misterioso na inauguração de um altar em 1897. Os fiéis, ao apagarem o fogo, perceberam do surgimento das chamas um rosto desenhado pelos resíduos da fumaça que se encontravam no mármore.

Conforme Clóvis apurou, o curioso é que não havia nada de combustível no local. Concluíram juntamente com o padre Victory Juet que, a materialização daquele rosto, cujos resíduos estão intactos até hoje se tratava de um fenômeno paranormal insólito.

Com o tempo, o acervo neste sentido foi se ampliando com peças vindas de outras igrejas. O parapsicólogo afirma que as relíquias são imagens surpreendentes que revelam que as comunicações espirituais na Igreja são evidentes e aconteceram em muitas épocas.

Em entrevista exclusiva, ele nos relata detalhes de sua ousadia em driblar a segurança e trazer os segredos à tona. Cita casos de diversos padres que não só admitem a comunicabilidade com os espíritos, como também, escreveram livros e fazem conferências sobre o assunto.

Culmina com o registro do próprio papa João Paulo II, quando afirmou literalmente num dia de finados na Praça de São Pedro em Roma, para mais de 20 mil pessoas: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”.

Diante disso, conclui Clóvis: “Essa frase legitima de uma forma muito clara, a posição do Papa com relação ao diálogo com os mortos e, a atual posição da igreja, que ao longo do tempo vem sofrendo modificações”.

Diante destes três enfoques relatados, agora, eu me disponho a usar um pouco mais da minha intuição para inteligir este assunto com mais propriedade, liberdade e profundidade.

Até hoje, eu não entendi porque as religiões de uma forma geral escondem os abundantes fatos, por assim dizer, as fortes evidências que sugerem que a vida não é só este curto lapso de tempo que supostamente vivemos.

Tudo nos leva a crer que a vida é um bem eterno, ela é coeterna com Deus e, se assim não for, somos forçados a acreditar que a nossa lógica não tem lógica.

Mas vejamos o que disseram alguns padres e teólogos da Igreja Católica, quando questionados sobre o assunto da existência de espíritos e da possibilidade de comunicação com eles.

Eis o que disseram:

E a comunicação entre vivos e mortos será que existe?

O padre Gino Concetti de viva voz, respondeu à reportagem do Fantástico: “Eu acredito que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte: todos nós formamos em Cristo um corpo místico, do qual, Cristo é o soberano.

De Cristo emanam muitas graças, muitos dons e, se somos todos unidos, nós formamos uma comunhão.

“E onde há comunhão existe também a comunicação”. Padre Gino Concetti foi mais além ao afirmar que, “o espiritismo existe, há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento”.

Mas não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o espírito de Michelangelo ou de Rafael. Mas como existem provas na Sagrada Escritura, não se pode negar que exista esta possibilidade de comunicação”.

Concetti recebeu ainda eco ou reforço do teólogo Sandro Register: “A Igreja acredita que seja possível uma comunicação entre este mundo e o outro mundo.

A Igreja já tem convicção de que esta comunicação existe. A Igreja se sente peregrina, porque vive na terra e possui uma pátria no céu”.

Ao admitir a possibilidade do diálogo espiritual, padre Concetti faz questão de ressaltar que este ato não será pecado, desde que, sob a inspiração da fé e que se evite a prática de idolatria, a necromancia, a superstição e o esoterismo.

Justifica que não se pode brincar com as “almas dos trespassados” e nem evocá-las por motivos fúteis, para obter, por exemplo, número de loterias, isso tudo está de acordo com a entrevista publicada no Jornal Ansa, em Itália – novembro de 1996.

Para maior clareza e profundidade no assunto, eu recomendo que leiam os seguintes livros: a) Evidências da Sobrevivência de Carlos Augusto F. Guimarães – b) O Experimento Scole – Evidências científicas sobre a Vida após a Morte de Grant e Jane Solomon.

Para encerrar esta crônica sobre a vida após esta vida, eu quero dizer que, acreditar nessa possibilidade não é perda de tempo pelos seguintes fatos, se acreditar nessa eventualidade e ela realmente existir, eu tudo ganhei, mas se continuar acreditando nessa possibilidade e, de fato, nada existir, eu nada perdi.

Não vou cometer a estupidez, muito em voga, de negar só porque não consigo provar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 04/08/2007
Reeditado em 04/08/2007
Código do texto: T592725