2012 – JUÍZO FINAL

Quem assistiu ao filme 2012?

Bem, um belo filme, onde conta a aventura ficcionista de uma possível destruição em massa do planeta Terra, mas salvando algumas pessoas, algumas espécies de animais, alguns costumes em uma terra completamente diferente de nossa realidade.

Assim, pode-se dizer que aproxima um possível Juízo Final, completamente diferente de doutrinas religiosas, de doutrinas de organizações ou ordens detentoras de vários pensamentos ou tradições.

Na Ciência Econômica, existe um dizer que os recursos naturais são finitos, enquanto as necessidades humanas ou necessidades dos seres vivos são infinitas. É correto dizer isto, mas uma pequena análise mostra uma realidade diferente destes dias atuais. Hoje, a população mundial está em torno de 7,3 bilhões de seres vivos. Um número muito alto entre animais, pássaros, bactérias e outros seres vivos. Em Matemática, aprende-se os conjuntos, sejam eles de números naturais, de pessoas, de alimentos e de outras infinidades, dentro de um universo. Se fizer uma pequena análise macro, verifica uma determinada conclusão: o cálculo matemático. Imagine se cada ser humano beba três litros de água por dia. Quantos litros de água consumida no planeta, somente por seres humanos, ficará em torno de 21 bilhões de litros. Espero que setenta por cento desta água seja tratada. Imagine que cada ser humano consuma pelo menos dois quilos de alimentos por dia, totalizando uma média de 14 bilhões de quilos de alimentos. Não se calculou a quantidade consumida por animais, pássaros e outros, nem mesmo a quantidade de água consumida por eles, nem o lizo acumulado. Existem mortes de alguns, mas é uma quantidade bem menor do que nasce. Calcule...

Pense: O desenvolvimento tecnológico é cada dia mais intenso, criando-se novas técnicas administrativas, científicas, produtivas, industriais e outras, mas o pensamento humano ainda resiste e insiste em dizer que a maior necessidade é minha. Eu produzo, eu desenvolvo riqueza, porém minha fatia é maior, pois sou eu quem decide minha posição dentro deste universo.

Hoje, recentemente, o meio político está cada vez mais forte. Existem governos democráticos, governos populares, governos totalitários, governos que não respeitam direitos humanos, políticos, religiosos e também uma grande gama de seguidores, que apoiam seus atos, sem pensar em futuras consequências. Será que falta mais estudo, falta conhecimento, ou talvez esteja no próprio genoma humano.

Por outro lado, o planeta Terra está mostrando um pouco sua força, sua vontade de dizer que ele é dono deste chão que se pisa. Mostra sua força através de tempestades, se secas prolongadas, de terremotos, de ameaças vindas do espaço sideral, de ventos fortes, de neves, de vulcões, enfim, as armas naturais.

O ser humano, por seu lado, mostra sua força. É capaz de produzir armas nucleares que em minutos arrasam e dizimam tudo ao seu redor. Promove guerras, tirando os habitantes de suas casas por razões políticas, por razões egoístas. Cria-se armas químicas e biológicas com objetivo de domínio, cria-se doenças que poderão matar tudo, até mesmo as plantas que produzem alimentos, enfim, desde que o ser humano adquiriu sua inteligência, ele é capaz de dominar tudo e qualquer evento desta era.

De um lado, o planeta abriga o ser humano, que também quer dominar este mesmo planeta. Se os dois começarem uma briga infinita, como será?

A fúria da natureza pode arrasar o ser humano, mas o ser humano poderá arrasar o planeta e arrasar a si mesmo. Quem sobreviverá?

Charles Darwin propôs sua célebre teoria da Seleção Natural. Estava ele certo. As espécies evoluem e se transformam. Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade mostra como o espaço-tempo está em todo lugar, o quanto pode-se viajar pelo universo, principalmente nos famosos buracos de minhoca.

O ser humano evoluiu de tal forma que ao sair das cavernas, conseguiu construir pontes, construir embarcações, construir estradas, fazer indústrias, procriar, evoluir cientificamente, gerar riquezas, conquistar o mundo dos negócios, acumulando riquezas, enfim, nestes sessenta e cinco milhões de anos, fez algo para si e pensa um pouco ao longe: Que tal investigar este universo acima de si para ver se existe outra terra, outro lugar onde ele poderá ir no futuro, ou seja, para tentar salvar sua espécie.

A Terra é constantemente visitada por seres de inteligência superior. É indiscutível que os Deuses eram os astronautas do passado, mas que hoje ainda estão presentes com sua parcela de contribuição para a evolução humana. Nas missões Apolo, na construção de satélites, no desenvolvimento tecnológico, são várias as tecnologias que não são humanas, mas fazem parte dos mistérios do universo.

Será que a Terra conseguirá sobreviver por mais quatro ou cinco séculos? Será que os governantes não vão destruí-la em pouco tempo? O que fazer com os seres que aqui habitam?

Imagine um ataque nuclear, ou um ataque biológico, ou um ataque químico. Imagine um grande vulcão entrando em erupção, jogando centenas de milhares de toneladas de cinzas na atmosfera, sufocando tudo pela frente. Imagine fortes terremotos nos oceanos, provocando enormes tsunamis e arrasando as cidades aos arredores das praias. Imagine o núcleo da Terra resolvendo jogar para fora toda a sua reserva de magmas e imagine também um grande meteoro vindo chocar com este planeta...

Então, em 2012, como um grande filme, mostrou como poderá ser o juízo final. Será tudo destruído e uma nova terra poderá ser formada em algumas dezenas de milhares de anos. Quem sobreviverá? Talvez a elite que acumulou riquezas, que buscou aprimorar tecnologias, que contratou grandes cientistas para construir laboratórios que levarão a espécie humana para algum lugar do cosmos.

Quem cuidará dos fetos, que viajarão milhares de centenas de quilômetros na imensidão do cosmo para buscar abrigo. Não se sabe, mas o juízo final já começou, pois Stephen Hawking recentemente publicou um artigo em que dizia para se ter o máximo de cuidado com a tecnologia robótica, pois esta mesma tecnologia poderá ser vilã da raça humana, mas por outro lado, quem cuidará dos fetos para um novo planeta será a tecnologia robótica. Quem quiser, assista a série Transformes. É ficção, mas poderá ser uma realidade para o pensamento humano.

Será bom ver as nuvens formando no horizonte, uma chuva caindo nesta linda terra e ouvir os pássaros cantando e o ser humano vivendo em harmonia.