Incertezas no carnaval
A muito tempo quando fui assistir os desfiles na avenida. Sem pretensões, somente por diversão. Afinal, nem preferência quanto a escola acadêmica eu tinha.
Flor da adolescência... Hoje eu consigo alguma dama por aqui!
Ainda com a família... Festa vai, festa vem, nos refugiamos da chuva em baixo de uma marquise e um pouco perto da grade de proteção que dava direto para a passarela das alegorias.
Gente chegando, se deslocando e encontrando um lugarzinho para ficar pelo menos de pé. Pois, o lugar um tanto privilegiado, já estava enchendo!
Uma vez que, para uma certa senhora atrás de mim com o roçar repentino de seus seios em minhas costas.
Em um dado momento, tudo bem!
Festa que segue, desfiles de alegorias que iniciam-se e terminam. E nada da senhora cair em si em estar a roçar seus seios em mim.
Logo pensei: Que situação chata, não?
Pode estar com namorido, esposo, sei lá!
Vou arriscar pôr as mãos somente um pouquinho para trás.
Vamos ver a reação dela:
Uma vez, duas vezes... Nada!
Quem sabe eu poderia tocar? Não que tal senhora me desperte algum desejo.
Não viraria agora para observá-la...
E fiquei com aquela curiosidade pelo resto da noite.
Quem seria aquela senhora?
Pelo jeito, deveria estar por volta de seus 40, 50...
É carnaval, meu bem!
Mais um ano que chega, alegorias que novamente saem e reinventam-se.
Brasil em suas festas populares, de alegria nata!
Para mais um ano e várias noites, lembre. Porém, um pouco de certeza é sempre bom!
Depois desse episódio, várias experiências.
Mas o que fica é:
Quem seria aquela senhora?
Se é que era realmente uma dada senhora, né.