AMIGOS, AMIGOS...
Sempre vejo as pessoas exaltando a importância de uma amizade. Todos os dias, ao abrir as redes sociais, deparo com posts e memes açucarados exaltando o valor de um verdadeiro amigo, do quanto eles são raros e o quanto fazem falta. Concordo: amigos verdadeiros são raros, muito raros. Às vezes, não os encontramos nem mesmo nos lugares onde eles deveriam estar presentes, ou seja, entre os membros familiares!
Nesses meus cinquenta e tantos anos de amizades que chegaram e partiram, pude aprender algumas coisas sobre os amigos verdadeiros:
-Eles são aqueles que telefonam sem motivo algum, apenas para saber como você está indo.
-Dizem, o que você precisa ouvir, sem se preocuparem em dizer apenas coisas agradáveis o tempo todo; amigos verdadeiros não são bajuladores.
-Não o “aceitam como você é,” simplesmente, mas tentam fazer você melhorar como pessoa – sem manipulá-lo ou tentar transformá-lo em uma outra coisa qualquer que melhor lhes sirva, mas ajudando-o a aprimorar suas qualidades e tentando fazê-lo enxergar seus defeitos.
-São fiéis e não falam mal de você na sua ausência.
-Não se aproximam oportunistamente, amaciando o terreno apenas quando precisam de alguma coisa que você tenha ou possa proporcionar-lhes. A saudade não ‘bate de repente’ e logo em seguida, vira um ‘pedido casual.’ Se alguém que geralmente o ignora, de repente começa a enchê-lo de elogios para logo pedir alguma coisa, saiba que tudo o que ele lhe disse era falso.
-Amigos verdadeiros não fazem ou dizem coisas de propósito que sabem que o magoarão. Simplesmente por não desejarem vê-lo triste. Quem age assim, é qualquer coisa, menos amigo. Quem sabe, haja motivado por inveja.
-Amigos verdadeiros são bons conselheiros, mas acima de tudo, ótimos ouvintes. Aqueles que só falam deles mesmos, nunca estando disponíveis ou dispostos para ouvir você, não são amigos: são aproveitadores sem escrúpulos.
-Amigos verdadeiros ficam ao seu lado em momentos de tristeza, mas também e principalmente, nos momentos felizes, em que você sente que precisa partilhar um acontecimento bom. Ele participa da sua alegria, fica sinceramente feliz por você. Se você percebe que ao partilhar algum acontecimento bom com o seu amigo, ele dá um sorrisinho amarelo e começa a fazer perguntas maldosas, assumindo um ar de indiferença, ele não é seu amigo.
-Amigos verdadeiros sabem aceitar um ‘não’ como resposta, sem demonstrarem melindres ou perpetrarem vinganças.
-Amigos verdadeiros não jogam seus problemas em cima de você para que os resolva para eles; eles são responsáveis, e sabem respeitar o seu espaço e a sua privacidade, compreendendo que você tem a sua própria vida para viver.
Por estes e por outros motivos, e dentro da minha experiência de vida, confesso que não acredito muito em amizades. Se você reparar bem, verá que em relacionamentos de amizade, há sempre aquele que recebe mais e aquele que doa mais. Um domina, e o outro, é dominado. E qualquer tentativa de inverter a situação, mesmo que temporariamente, pode resultar no esfriamento ou no fim da amizade. E geralmente, aqueles que vivem exaltando a importância da amizade, pertencem ao primeiro grupo: o dos que dominam.
Eu acredito mais é nos relacionamentos afetivos e de afinidades, que surgem quando as pessoas, por circunstâncias da vida, são colocadas juntas em determinadas situações ou contextos, como trabalho, estudo, parentesco ou vizinhança. Raramente, os relacionamentos duram muito tempo quando o interesse em comum termina. Os que permanecem, porém, podem resultar em amizades verdadeiras.
Porque amigos verdadeiros existem. São muito raros, porém. Procuro encontrá-los entre as pessoas que convivem mais de perto comigo – meu marido, minha irmã e pouquíssimas outras.
Acho mesmo é que quem tem um milhão de amigos, talvez não tenha nenhum.
Sempre vejo as pessoas exaltando a importância de uma amizade. Todos os dias, ao abrir as redes sociais, deparo com posts e memes açucarados exaltando o valor de um verdadeiro amigo, do quanto eles são raros e o quanto fazem falta. Concordo: amigos verdadeiros são raros, muito raros. Às vezes, não os encontramos nem mesmo nos lugares onde eles deveriam estar presentes, ou seja, entre os membros familiares!
Nesses meus cinquenta e tantos anos de amizades que chegaram e partiram, pude aprender algumas coisas sobre os amigos verdadeiros:
-Eles são aqueles que telefonam sem motivo algum, apenas para saber como você está indo.
-Dizem, o que você precisa ouvir, sem se preocuparem em dizer apenas coisas agradáveis o tempo todo; amigos verdadeiros não são bajuladores.
-Não o “aceitam como você é,” simplesmente, mas tentam fazer você melhorar como pessoa – sem manipulá-lo ou tentar transformá-lo em uma outra coisa qualquer que melhor lhes sirva, mas ajudando-o a aprimorar suas qualidades e tentando fazê-lo enxergar seus defeitos.
-São fiéis e não falam mal de você na sua ausência.
-Não se aproximam oportunistamente, amaciando o terreno apenas quando precisam de alguma coisa que você tenha ou possa proporcionar-lhes. A saudade não ‘bate de repente’ e logo em seguida, vira um ‘pedido casual.’ Se alguém que geralmente o ignora, de repente começa a enchê-lo de elogios para logo pedir alguma coisa, saiba que tudo o que ele lhe disse era falso.
-Amigos verdadeiros não fazem ou dizem coisas de propósito que sabem que o magoarão. Simplesmente por não desejarem vê-lo triste. Quem age assim, é qualquer coisa, menos amigo. Quem sabe, haja motivado por inveja.
-Amigos verdadeiros são bons conselheiros, mas acima de tudo, ótimos ouvintes. Aqueles que só falam deles mesmos, nunca estando disponíveis ou dispostos para ouvir você, não são amigos: são aproveitadores sem escrúpulos.
-Amigos verdadeiros ficam ao seu lado em momentos de tristeza, mas também e principalmente, nos momentos felizes, em que você sente que precisa partilhar um acontecimento bom. Ele participa da sua alegria, fica sinceramente feliz por você. Se você percebe que ao partilhar algum acontecimento bom com o seu amigo, ele dá um sorrisinho amarelo e começa a fazer perguntas maldosas, assumindo um ar de indiferença, ele não é seu amigo.
-Amigos verdadeiros sabem aceitar um ‘não’ como resposta, sem demonstrarem melindres ou perpetrarem vinganças.
-Amigos verdadeiros não jogam seus problemas em cima de você para que os resolva para eles; eles são responsáveis, e sabem respeitar o seu espaço e a sua privacidade, compreendendo que você tem a sua própria vida para viver.
Por estes e por outros motivos, e dentro da minha experiência de vida, confesso que não acredito muito em amizades. Se você reparar bem, verá que em relacionamentos de amizade, há sempre aquele que recebe mais e aquele que doa mais. Um domina, e o outro, é dominado. E qualquer tentativa de inverter a situação, mesmo que temporariamente, pode resultar no esfriamento ou no fim da amizade. E geralmente, aqueles que vivem exaltando a importância da amizade, pertencem ao primeiro grupo: o dos que dominam.
Eu acredito mais é nos relacionamentos afetivos e de afinidades, que surgem quando as pessoas, por circunstâncias da vida, são colocadas juntas em determinadas situações ou contextos, como trabalho, estudo, parentesco ou vizinhança. Raramente, os relacionamentos duram muito tempo quando o interesse em comum termina. Os que permanecem, porém, podem resultar em amizades verdadeiras.
Porque amigos verdadeiros existem. São muito raros, porém. Procuro encontrá-los entre as pessoas que convivem mais de perto comigo – meu marido, minha irmã e pouquíssimas outras.
Acho mesmo é que quem tem um milhão de amigos, talvez não tenha nenhum.