Labirinto de sonhos
Em um labirinto de sonhos, às vezes, é assim que nos sentimos quando tentamos acordar e não conseguimos, não conseguimos pensar, olhamos ao redor e o vazio que não inspira uma razão para estar, nem para ser. Quando a decepção bate com força no peito e doem os olhos ao piscar, doem sem dor, por puro desespero sem um momento para descansar. Quando os ânimos diminuem a zero e levantar-se é tão pesado que encontramos como opção viável deixar de tentar. Assim, assim é o sabor de um ponto de interrogação constante, o prazer que deixa o que foi alguma vez indestrutível. Estarão os ombros a aturar o peso sobreposto? ou nos deixaram cair na desgraça e no azar da escuridão? Não sei se apoiar em meus devaneios é uma outra questão que agita a minha mente de par em par, ou são apenas vozes...