LAVA À JATO !
O jato d'agua que lava com força de lâmina, limpa sujeiras com poder de compressão, eficiente, mas, às vezes, descasca películas, esmaece marcando faces, e dependendo do conteúdo da estrutura pode até danificar, quebrando-a de vez...
É evidente que as pessoas de bem, com senso de justiça, querem que ela continue agindo na sociedade, principalmente, nessa fase em que aponta-se caras de ilustres e acomodados passageiros, que há muito são puxados em comboio...
Porém, na minha opinião de cidadã comum, essa operação está contribuindo, não para erradicar a corrupção no país, e sim para aguçar a logística especulativa do empresariado, se precavendo contra possíveis jatos marcantes inesperados, pelo fato de não estarem sentindo-se tão à vontade com o viciado "jeitinho brasileiro", de livre deixar passar, em todas as formas de passagem, que sugere a palavra... ante a propinas e gorgetas, sonegação de impostos, e parte deles, mesmo sendo nativos, optam pelo investimento e desfrute internacional, como se brasileiros despatriados.
Daí, como sempre, quem paga a conta das perdas e danos, e da ausência dos supérfluos presentes, é o povo, que vem sofrendo a inflação especulativa desse empresariado, em todos os segmentos, inflação essa deflagrada com intentos políticos, no intuito exclusivo inicial de desestabilizar o governo Dilma Roussef, e após o êxito do intento, num efeito dominó, certamente estão sendo atingidos, também, no conteúdo de seus cofres. Infelizmente, como o povo não tem cofres blindados, e sim bolsos e bolsas, nada grifados, são os mais vulneráveis no fazer ruir da inflação, evidenciando mais o setor de alimentação, em que esse empresariado, está praticando livremente os preços que querem e lhes interessa cobrar, e é bem possível que tenham desenvolvido uma logística entre eles, para que muitos não fechem portas. Raramente, observam-se carrinhos cheios ao transitar por eles, levando-se a crer que um único cliente paga pelos produtos adquiridos como se fossem três clientes, ou em alguns casos, três produtos. E ociosos, empregadores e empregados, vão levando no bico, como se alheios à realidade...