FOFOCA DE MAITACAS
Aqui em Taquaritinga,acordo com as aves verdes e barulhentas,berrando em cima do telhado.Abro a porta que dá para o quintal e as vejo no muro,no telhado,nas antenas de televisão e nos postes da cidade.Aos berros,as falantes avezinhas trocam fofocas sobre as ultimas novidades acontecidas em Taquaracity.Tão nem aí comigo.Sabem que estão em maior número e se mostram donas da cidade.Mas vejo também beija flores,bem te vis e sabiás na jabuticabeira da vizinha e no pé de acerola.Pomba rola também não falta.Estão aqui na minha varanda,jogando ramos secos e galhinhos pelo chão.Provavelmente construindo “minha casa minha vida “.
O piar das aves se misturam.É uma cantoria que dá gosto de ouvir.Assim como os humanos cada espécie de ave tem sua personalidade. Enquanto o sabiá canta prazeirosamente,as cocotas ( para quem não sabe maritacas) trocam fofocas e insultos aos berros, e os pardais aprontam.Cada um cumprindo a missão a que veio…Cada um no seu quadrado.
Enquanto escrevo esse texto,vejo pela minha visão lateral que os pardais estão invadindo minha cozinha.Há…os pardais…Eita avezinha malcriada,metida a besta e cara de pau.Os pardais são as aves urbanas mais antigas de todas as demais ( essas que estão se apossando da cidade recentemente.) Pardais não tão nem aí com os humanos. São briguentos,malandros e não tem bons modos.Basta eu me distrair um pouquinho que eles entram na minha cozinha em busca de farelos,e ficam pulando no chão,na mesa e na pia.Antes de irem embora,fazem questão de deixar uma cagadinha básica. Se entro na cozinha de supetão e os surpreendo,tentam se esconder atras do fogão.Outro dia,depois do café,enxotei uma turma de moleques penosos,mas quatro deles ficaram quietinhos no chão da cozinha, atras do fogão.Só vi porque fui mexer no armário da parede.Cambada de manos.
As vezes aqui em Taquaritinga chego a me lembrar do filme de Hitchcock / Os Pássaros.Esse filme me faz ter certeza de uma coisa : é melhor tratar as avezinhas com respeito e muuuuuito amor,porque vai que…né ? O filme vire realidade…Eu heim !
Maria da Penha Boselli* / Maat*2017
Aqui em Taquaritinga,acordo com as aves verdes e barulhentas,berrando em cima do telhado.Abro a porta que dá para o quintal e as vejo no muro,no telhado,nas antenas de televisão e nos postes da cidade.Aos berros,as falantes avezinhas trocam fofocas sobre as ultimas novidades acontecidas em Taquaracity.Tão nem aí comigo.Sabem que estão em maior número e se mostram donas da cidade.Mas vejo também beija flores,bem te vis e sabiás na jabuticabeira da vizinha e no pé de acerola.Pomba rola também não falta.Estão aqui na minha varanda,jogando ramos secos e galhinhos pelo chão.Provavelmente construindo “minha casa minha vida “.
O piar das aves se misturam.É uma cantoria que dá gosto de ouvir.Assim como os humanos cada espécie de ave tem sua personalidade. Enquanto o sabiá canta prazeirosamente,as cocotas ( para quem não sabe maritacas) trocam fofocas e insultos aos berros, e os pardais aprontam.Cada um cumprindo a missão a que veio…Cada um no seu quadrado.
Enquanto escrevo esse texto,vejo pela minha visão lateral que os pardais estão invadindo minha cozinha.Há…os pardais…Eita avezinha malcriada,metida a besta e cara de pau.Os pardais são as aves urbanas mais antigas de todas as demais ( essas que estão se apossando da cidade recentemente.) Pardais não tão nem aí com os humanos. São briguentos,malandros e não tem bons modos.Basta eu me distrair um pouquinho que eles entram na minha cozinha em busca de farelos,e ficam pulando no chão,na mesa e na pia.Antes de irem embora,fazem questão de deixar uma cagadinha básica. Se entro na cozinha de supetão e os surpreendo,tentam se esconder atras do fogão.Outro dia,depois do café,enxotei uma turma de moleques penosos,mas quatro deles ficaram quietinhos no chão da cozinha, atras do fogão.Só vi porque fui mexer no armário da parede.Cambada de manos.
As vezes aqui em Taquaritinga chego a me lembrar do filme de Hitchcock / Os Pássaros.Esse filme me faz ter certeza de uma coisa : é melhor tratar as avezinhas com respeito e muuuuuito amor,porque vai que…né ? O filme vire realidade…Eu heim !
Maria da Penha Boselli* / Maat*2017