DEUS EXISTE?
Ultimamente, venho percebendo uma onda de pensadores, ateus, historiadores, filósofos e sociólogos, dentre outros, imbuídos em tentar explicar a não existência de Deus. Preocupa-me muito a possibilidade de um indivíduo acreditar que pode viver destituído de princípios como o respeito ao próximo, a tolerância, o perdão, a compaixão, o amor, o cuidado ao meio ambiente, o zelo à família, espírito de comunidade, a confiança em um Ser Superior, Protetor, apenas para citar alguns. Esses valores Cristãos passados para a sociedade através das igrejas e deus representantes carecem ser compartilhados constante e incansavelmente. Não consigo perceber nada de errado em uma pessoa que acredita nas simbologias advindas dos preceitos cristãos.
Se foi Deus, os Santos, a Bíblia, a igreja ou o vizinho quem nos ensinou tudo isso, pouco importa. O mais importante mesmo é que esses princípios são necessários para a convivência humana harmoniosa e devem ser propagados por meio de exemplos práticos. Quanto ao fanatismo, é um câncer maligno alimentado pela ignorância que cega as pessoas e as leva a cometer as atrocidades que tanto tem nos preocupado.
Antes mesmo que o amigo leitor se estresse comigo, não estou afirmando que as pessoas acima denominadas são desprovidas desses valores. Pelo nível de conhecimento e grau de estudo, sei que são pessoas conhecedoras e praticantes dos princípios morães básicos para uma convivência sadia. O problema são os indivíduos de pouca formação ética e moral, com um espaço vazio na mente e no coração que se deixam influenciar facilmente pelas ideologias maldosas. São muitos os fios condutores que permitem que essas pessoas se distanciem dos princípios necessários à convivência harmoniosa. As músicas de baixo calão, os filmes e novelas apresentado as mais diversas formas de ódio, racismo, preconceito e vingança e os jogos de videogames incitando todo tipo de violência, atrocidades e acirrando a capacidade de competição.
Nesse cenário catastrófico a que estamos submetidos, qual o problema de apresentar à sociedade os princípios e as boas obras que Cristo nos ensinou e realizou. Se ele existiu? Se realizou mesmo as obras descritas no Livro Sagrado? Se perdoou a mulher adúltera? Se ressuscitou? Se está no meio de nós ou em um plano superior?
Que importa tudo isso? O que nos interessa é exatamente a necessidade de fazer chegar a todos os corações os princípios básicos à convivência harmoniosa entre todos os povos. Crer ou não na existência de Deus (Jesus) é uma questão individual e de escolha. Ao invés de protestar a existência Divina, melhor seria propagar as boas e necessárias ações de pessoas extraordinárias como Irmã Dulce que se dedicou ao cuidado de pessoas enfermas; Madre Teresa de Calcutá que deu abrigo a doentes já desacreditados e dispensados pelos hospitais; Além de outras centenas de pessoas que se dedicaram ao próximo. De fatos, essas bondades não são propagadas, preocupam-se apenas em questionar a existência de um milagre. Que importa o milagre? O milagre maior é capacidade de ajudar o semelhante, ter compaixão, ser amável e tolerante.
Eu sou católico, creio na existência Divina, acolho, compreendo e amo a todos que pensam iguais ou diferentes de mim, independente de quais sejam as suas denominações religiosas ou mesmo se não tem nenhuma. O mais importante é propagarmos o amor, a paz, o perdão, a tolerância... Não há necessidade de eu te convencer, como também você não precisa me convencer das suas crenças, vamos viver a multiplicidade de ideias e culturas, desde que elas não sejam ofensivas, não violem o bem comum e não prejudiquem a convivência harmoniosa.