ARREPIADO NO CINEMA
Ontem fui ao cinema com minha namorada e isso por si só já é uma delícia.
Fomos assistir ao filme La La Land – Cantando Estações, e devo dizer que se não fosse a companhia, seria pura perda de tempo. Mas o filme tem lá seus méritos: amor, jazz, sonhos.
Seria um bom filme se não fosse... Deixa para lá que não sei fazer resenha, então vou falar de três pontos.
CUIDADO! ALERTA DE SPOILERS!
Ah, o amor!
#amooamor
Sou da firme opinião que a “lei” que reza: “a primeira impressão é a que fica” não existe! Se existisse, Sebastian e Mia, personagens principais do filme, nunca se dariam bem como aconteceu, da metade do filme em diante.
Ela o “empurrou” para a realização do seu sonho, o de ter seu clube de jazz e ele fez o mesmo com ela, para o sonho de ser atriz.
Caraca véio! Isso me fez chorar! Tá bom vai... quase me fez chorar.
Sebastian precisou “prostituir-se”, musicalmente falando, a fim de ganhar uma grana e... hehe é foda, né!
Ele acabou desviando-se de seu sonho, pelo menos momentaneamente e Mia cobrou isso dele. E lá vem a discórdia, jogar um mega balde de água fria naquele amor tão lindo e inspirador levando-os a separação.
De repente, ele recebe uma ligação de uma pessoa que foi ver a peça que Mia havia escrito e encenado, para que ele a avisasse sobre um teste para o elenco de um filme. Por insistência de Sebastian, ela decide ir e ele vai buscá-la na casa dos pais.
Sabe como ele encontrou a casa?
Uma vez ela contou uma história de quando era criança e disse que morava em frente à biblioteca da cidade. Adoro essas cenas, esses esforços poeticamente titânicos!
E lá foi a Mia gravar o filme em Paris.
O tempo passou e eles se separaram definitivamente.
E o que dizer sobre o jazz?
Sebastian é um cara apaixonado pelo jazz e fica inconformado de ver esse estilo de música incrível agonizando, quase morrendo.
Ele explana o jazz para a Mia com a paixão do conhecedor, mostrando a batalha harmônica que acontece entre os músicos, extraindo disso uma música cheia de significado.
Agora vejo o jazz com outro pensamento, só pela explicação do Sebastian. O jazz e o heavy metal tem o mesmo princípio de ordem no caos.
Hehe... Alguns pensarão em me crucificar por dizer isso.
O filme dá alguns saltos no tempo e o último deles é de cinco anos, e mostra uma Mia atriz consagrada, casada e mãe de uma menina fofinha demais.
Muito bem! Mia realizou seu sonho de ser atriz.
E Sebastian? Por onde anda?
Mia e seu marido estão indo a um compromisso, daqueles que as personalidades vão; mas o transito estava infernal e ela pede para mudarem os planos e irem jantar. Aí ele vira o volante, pega a saída da estrada e aparecem andando numa calçada. Param na frente da porta de um bar e de dentro vem o som do jazz. Eles entram, descem a escada e...
Não, ela não vê o Sebastian. Ainda não.
Mia vê na parede o logotipo do clube que ela mesma havia desenhado para o Sebastian, enquanto seus sonhos eram apenas desejos distantes da esfera da possível realidade.
O jazz está rolando no palco e ela procura por Sebastian no piano, mas ele não está lá. Mia e o marido sentam-se para curtir a música e quando esta termina, Sebastian aparece para apresentar a banda; quando vê a Mia sentada junto com o marido no seu clube.
Nessa hora, temos a certeza que uma cena horrível acontecerá.
Só que não!
Sebastian senta ao piano, pensa um instante, e começa a tocar uma enternecedora melodia, tema dos dois no filme. Antes que ele terminasse, Mia pede para ir embora. Ao chegar à porta ela olha para trás e Sebastian olha para ela, e é aí que eu me arrepio. E é aí que o filme valeu a pena!
Eles se despedem, se libertam, se agradecem com um leve sorriso, sem nenhuma tristeza no olhar.
Peço desculpas pelos spoilers e desejo com a firmeza desse meu coração de “manteiga”, que você goste e divirta-se com o filme.
Ele tem lá os seus encantos e mensagens lindamente dramáticas.
Assista sim.
Não confiem em minha opinião crítica, tire suas próprias conclusões.
E agora, falando sobre isso, buscando assunto dentro desse filme, que a princípio achei fraquinho, devo dizer que ele é lindo! Vale assistir e abrir o coração para uma história que tem três elementos: amor, jazz e sonhos.
Mas é só a minha opinião; não me culpe se você não se arrepiar
Revisado por C. REGINA DE VASCONCELLOS
https://www.facebook.com/cvasconcellos2016
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Fomos assistir ao filme La La Land – Cantando Estações, e devo dizer que se não fosse a companhia, seria pura perda de tempo. Mas o filme tem lá seus méritos: amor, jazz, sonhos.
Seria um bom filme se não fosse... Deixa para lá que não sei fazer resenha, então vou falar de três pontos.
CUIDADO! ALERTA DE SPOILERS!
Ah, o amor!
#amooamor
Sou da firme opinião que a “lei” que reza: “a primeira impressão é a que fica” não existe! Se existisse, Sebastian e Mia, personagens principais do filme, nunca se dariam bem como aconteceu, da metade do filme em diante.
Ela o “empurrou” para a realização do seu sonho, o de ter seu clube de jazz e ele fez o mesmo com ela, para o sonho de ser atriz.
Caraca véio! Isso me fez chorar! Tá bom vai... quase me fez chorar.
Sebastian precisou “prostituir-se”, musicalmente falando, a fim de ganhar uma grana e... hehe é foda, né!
Ele acabou desviando-se de seu sonho, pelo menos momentaneamente e Mia cobrou isso dele. E lá vem a discórdia, jogar um mega balde de água fria naquele amor tão lindo e inspirador levando-os a separação.
De repente, ele recebe uma ligação de uma pessoa que foi ver a peça que Mia havia escrito e encenado, para que ele a avisasse sobre um teste para o elenco de um filme. Por insistência de Sebastian, ela decide ir e ele vai buscá-la na casa dos pais.
Sabe como ele encontrou a casa?
Uma vez ela contou uma história de quando era criança e disse que morava em frente à biblioteca da cidade. Adoro essas cenas, esses esforços poeticamente titânicos!
E lá foi a Mia gravar o filme em Paris.
O tempo passou e eles se separaram definitivamente.
E o que dizer sobre o jazz?
Sebastian é um cara apaixonado pelo jazz e fica inconformado de ver esse estilo de música incrível agonizando, quase morrendo.
Ele explana o jazz para a Mia com a paixão do conhecedor, mostrando a batalha harmônica que acontece entre os músicos, extraindo disso uma música cheia de significado.
Agora vejo o jazz com outro pensamento, só pela explicação do Sebastian. O jazz e o heavy metal tem o mesmo princípio de ordem no caos.
Hehe... Alguns pensarão em me crucificar por dizer isso.
O filme dá alguns saltos no tempo e o último deles é de cinco anos, e mostra uma Mia atriz consagrada, casada e mãe de uma menina fofinha demais.
Muito bem! Mia realizou seu sonho de ser atriz.
E Sebastian? Por onde anda?
Mia e seu marido estão indo a um compromisso, daqueles que as personalidades vão; mas o transito estava infernal e ela pede para mudarem os planos e irem jantar. Aí ele vira o volante, pega a saída da estrada e aparecem andando numa calçada. Param na frente da porta de um bar e de dentro vem o som do jazz. Eles entram, descem a escada e...
Não, ela não vê o Sebastian. Ainda não.
Mia vê na parede o logotipo do clube que ela mesma havia desenhado para o Sebastian, enquanto seus sonhos eram apenas desejos distantes da esfera da possível realidade.
O jazz está rolando no palco e ela procura por Sebastian no piano, mas ele não está lá. Mia e o marido sentam-se para curtir a música e quando esta termina, Sebastian aparece para apresentar a banda; quando vê a Mia sentada junto com o marido no seu clube.
Nessa hora, temos a certeza que uma cena horrível acontecerá.
Só que não!
Sebastian senta ao piano, pensa um instante, e começa a tocar uma enternecedora melodia, tema dos dois no filme. Antes que ele terminasse, Mia pede para ir embora. Ao chegar à porta ela olha para trás e Sebastian olha para ela, e é aí que eu me arrepio. E é aí que o filme valeu a pena!
Eles se despedem, se libertam, se agradecem com um leve sorriso, sem nenhuma tristeza no olhar.
Peço desculpas pelos spoilers e desejo com a firmeza desse meu coração de “manteiga”, que você goste e divirta-se com o filme.
Ele tem lá os seus encantos e mensagens lindamente dramáticas.
Assista sim.
Não confiem em minha opinião crítica, tire suas próprias conclusões.
E agora, falando sobre isso, buscando assunto dentro desse filme, que a princípio achei fraquinho, devo dizer que ele é lindo! Vale assistir e abrir o coração para uma história que tem três elementos: amor, jazz e sonhos.
Mas é só a minha opinião; não me culpe se você não se arrepiar
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