Um paradoxo entre Odair José x Nayara Azevedo
O que há de polêmico, dominante, precursor entre essas duas narrativas em formas de letras de música;
"Eu vou tirar você desse lugar" X 50 Reais;
Bem resolvi fazer uma breve analogia, entre essas duas músicas outro dia..vendo uma minissérie na qual o fundo era a música de Odair José “Eu vou tirar você desse lugar” , referindo se o autor da canção à moça que trabalhava em uma casa de tolerância, tira –la daquele lugar em nome do amor, já Nayara Azevedo, canta em sua música auto biográfica, uma questão entre seu amor e sua traição, mostrando lhe frustação, mas ao mesmo tempo superioridade com relação ao não sofrimento e submissão.
A palavra é empoderamento feminino, onde a mulher é autora e não mais protagonista nas situações e questões afetivas e outras, dessa forma quis confrontar essas duas canções.
A mulher que Odair José, canta na música "Eu vou tirar você desse lugar" , parece uma mulher submissa e que espera pelo homem, corajoso, cavalheiro e que a ame..para tira-la de tal situação econômica e social que vive. Já a mulher que Nayara Azevedo, reproduz em sua letra "50 Reais" , é uma mulher que se sente competente para agir e reagir as situações que a vida lhe propuser.
Existem aí algumas décadas de mudanças, no que tange ao comportamento e cultura através das posições e imposições da mulher diante a sociedade, profissão, religião, casamento, diversidade e etc..que deram a figura feminina, digamos, mais eloquência, objetividade e sobre tudo, o direito ser e não ser o que lhes é imposto, virar a mesa e ir em frente. Independente de julgamos impostos pela sociedade.
Finalizando..as mulheres não precisam mais de principes “encantados”, elas só querem viver suas vidas, como profissionais, como donas de casa, como atuantes na política, nas forças armadas, nas universidades e etc... com respeito e dignidade. Amando e sendo amadas por quem elas quiserem.
A correlação sair de um lugar para outro melhor ou desafiar seu então marido com poucas e boas ...não faz desse texto um texto feminista, nem tampouco machista.