Sobre os pequenos ódios cotidianos
Devemos educar o nosso cérebro para lidar com os pequenos ódios cotidianos.
Eles são inúmeros, extensos, e geralmente acumulativos.
Desencadeiam uma faísca minúscula de negatividade que alimentado pelos micro-odios cotidianos, transformam essa somatória numa sequência de situações bostas.
Educar o nosso cérebro para lidar com o acumulativo de coisas ruins que acontecem não é fácil. Mas também não é impossível.
Ser resiliente é um exercício contínuo, diário e por assim dizer necessário, até o fim dos dias.
É permitido porém, deixar um dia reservado para as emoções rasas, como a tristeza, a raiva, a chateação. Mas jamais para o ódio.
O ódio em si não pode tornar-se grandioso, e nem visto como tal. O ódio é a exposição do apego, da insatisfação, da ausência de empatia.
É por isso que embora seja alimentado involuntariamente muitas vezes, o ódio não deve ter raiz, não deve ser grandioso. Então se a vida tirar o dia para testar a sua capacidade de lidar com tudo que pode ser ou dar errado, lembre-se, sempre haverá o fundo do poço, mas escolher qual a profundidade dele, é responsabilidade sua.
Sempre há uma opção melhor, justamente porque o ódio, jamais deveria ser opção.