O UNIVERSO É AMISTOSO OU NÃO?

E a verdade, afinal, poderia ser muito diferente! O coração incrédulo, o espírito desprotegido e valores incertos podem tornar as pessoas cada vez mais sem fé e sem esperança. Tudo depende de como absorvemos o mundo! Disse certa vez o grande pensador, Albert Einstein, “por acaso o universo é amistoso ou não”? Respondamos juntos para não cairmos em contradições singulares e desalinhadas, pois a resposta de quem está só, muito provavelmente será uma, a resposta de quem vive rodeado de seu grupo social será certamente, conforme o acordo firmado entre todos. E quando a maioria está em evidência, os resultados são bem diferentes! Por isso para se buscar os produtos das ações não é preciso viver em correria infinda, é cogente termos foco! O conhecido, escritor e político norte-americano, Abrahan Lincoln, nos lembra que “ a melhor coisa com relação ao futuro é que ele vem um dia de cada vez.”

Com efeito, se não há o controle social, há a liberdade sem limites. Se não há a referência, encontram-se direções diversas, contradições, desigualdades e calúnias. Os adultos, em diversas ocasiões em que analisamos a sociedade, dependem profundamente da lei e da ordem, pois parecem muito mais crianças crescidas fisicamente e imaturas na mente. Não é difícil compreender isso quando assistimos a noticiários e observamos que quando não há homens da lei nas ruas, diversas pessoas demonstram que em um ambiente assim, tudo é permitido. Vivenciam, ainda, que devem se comportar equilibradamente apenas quando há quem coíba ou reprima comportamentos inadequados para conviver em sociedade. Isso nos demonstra algo totalmente juvenil, pois quem depende de outros para lhes dizerem o que é certo ou errado são crianças em fase de crescimento, em fase de formação. Cidadãos que já atingiram a idade adulta deveriam corroborar suas atitudes com ações de bom senso social de que é preciso prestar atenção a hábitos, costumes e normas de um povo.

Então o que nos falta para que sejamos em nosso íntimo pessoas realmente conscientes de nosso papel de cidadania? Houve um tempo em que os pais ao educarem filhos, se utilizavam de métodos até agressivos, artifícios de intimidação e de medo, o que não é mais cabido no ambiente hodierno. Tudo isso, de forma que se desenvolvia na mente daquelas crianças um entendimento de que os princípios herdados em casa, em família prevaleciam sobre tudo o que havia fora dos muros dos lares. A palavra do pai e da mãe eram impregnadas ao espírito da prole e muitos agora ainda dizem: eu aprendi assim com o meu pai; lá em casa nós fazíamos desse ou daquele jeito. Havia uma obediência em que muitos filhos, presentemente já com meia idade, mesmo tendo vivenciado métodos severos, agradecem os ensinamentos dos pais. Na atualidade prevalece a ideia de que “tudo pode”. Prevalece que quem segue regra é considerado “careta ou chato”. Que o que dá prazer é ser “livre, leve e solto”, sem responsabilidades, sem compromissos, sem esforços. Com esse entendimento deve-se fazer apenas o que dá para fazer, “quando se pode e se quer fazer”. Será que estamos dizendo algo irreal, que não seja assim nos lares de hoje?

Diversos filósofos e pensadores trataram sobre a natureza humana, sobre a evolução da mente, sobre a mudança de valores em tempos de tecnologias vorazes. Com tantos ensinamentos e reflexões vale fazermos retrospectivas das ideias que queremos perseguir. Pois para modificar e transformar as pessoas, primeiramente é indispensável aprimorar a nós mesmos, agir com exemplo de quem busca o equilíbrio e a harmonia da natureza humana. Compreendamos que podermos auxiliar na transformação dessa e das novas gerações que estão brotando no seio social. Carece a nós trabalharmos cada vez mais novas formas de distribuir valores e princípios, respeito e consideração aos outros. De tal forma para que não vivamos em um mundo de total desvalor e de generalizado desinteresse pela humanidade. Não se pode ter como ideia primária que o que vale é apenas o que um quer e não o que todos almejam para beneficiar a grande maioria. Por isso é também inadiável refletir se estamos convivendo para contribuir com a corrente do bem ou para dissipar a vara do mal sobre todos. O mundo não é apenas o que percebemos, não é também somente o que nos dizem, não é igualmente uma terra sem vida e sem movimento, onde todos podem e fazem sem refletir. Com toda essa premissa, sobretudo o que concebemos em nossa mente pode ser criado no mundo físico. E se arquitetamos em nossa meditação a flor da esperança, é sinal que há perspectivas de um espaço vindouro mais humano e mais altruísta. Pois bem, se o universo é amistoso ou não, somente você no seu íntimo pode nos responder!

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 13/02/2017
Código do texto: T5911072
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