Uma nova humanidade

Há um certo sincronismo quanto ao aparecimento de algumas doenças no planetinha que não tem mais muita água potável. Briga dos seres envolvidos com o processo de aperfeiçoar as espécies? Erros de percurso? A verdade é que o homem tem tido um trabalhão imenso para galgar uma longevidade que não lhe chega tão sadia quanto a esperada.

Doenças estranhíssimas têm se apresentado à nossa frente, verdadeiros tesouros de resistência plúmbea, desafiando o andar paralelo do progresso nessa área afim. Embora tenhamos feito uma bomba que pode nos destruir em um segundo, acabando possivelmente com a própria vida no planeta, não somos ainda capazes de vencer a quebra de braços com alguns serezinhos microscópicos como os causadores da Aids – SIAHRS, etc.

Sou um soldado pertencente a um exército de homens que lutam contra o câncer. Confesso que tenho participado de lutas duríssimas, algumas delas inglórias. Quanto mais procuro Deus e estudo o homem, mais aprendo que o câncer é uma doença que se confunde com a própria origem das espécies; ele está para o DNA como a oração para a fé. Parece que o criador envergou a chave da criação e, para não ser achada por nós mortais, a pôs no núcleo celular e, junto a ela, o desafio de seu manuseio por qualquer ser que morasse abaixo do céu. Qualquer deslize nesse contato, poderemos estar gerando o lendário monstro de sete cabeças que aterrorizou tantos imaginários num passado remoto.

Vergo-me diante da força e do significado do enovelado de Watson e Click, sem me dar por vencido, mas acreditando estar diante do mais profundo mistério da vida, depois da trindade santa que mora dentro de minha fé cristã, onde os três Deuses se desclonaram, passando os três a serem um só, tão grandioso.

Os clones são repetidos nos quatro cantos do mundo. Há evidências de que essas cópias manuseadas da vida já nasceram velhas. O sucesso absoluto parece estar longe de nossas mãos. Um minúsculo ser, o vírus do Ebola, com sua força devastadora, continua sendo um terrível desafio para a ciência. Há um certo descanso cíclico em seus ataques. Se tivesse agido como o fez o vírus da SIAHRS, teria sido um deus nos acuda geral e faltariam valas para o sepultamento de tantos corpos mortos pelo contágio com o bicho infrene.

Há uma arma esplêndida dentro de nós, que, confesso, tem o poder miraculoso de tudo enfrentar e vencer. Requer um estopim difícil de ser construído, chamado fé. Essa arma foi oferecida ao homem quando Jesus nos visitou neste mesmo lugar onde mora o Ebola, a Aids etc, e nós nos esquecemos de evocá-lo porque não construímos um estopim suficientemente grande para detonar a doce bomba do milagre de Deus.

Nossas defesas orgânicas estão diretamente ligadas ao estresse a que somos submetidos. Defesa baixa é sinônimo de corpo aberto para todo tipo de doença. O progresso exagerado, a angústia de não se conseguir o primeiro emprego, as lutas de classe, o crime desafiando a tudo, o desamor entre os povos, a tortura de se viver na atualidade, essas cousas, dadas nas dosagens com que temos recebido, fazem o estresse florescer forte nos jardins da morte e o homem fica vencido diante de suas próprias fraquezas.

Se olharmos para trás, apagaremos a cinza da lousa estranha na qual escrevemos os atos descompassados de nossas vidas, bastando, para isso, procurarmos firmes o estopim da fé, e o estresse mudar-se-á para lugares desconhecidos da alegria e do bom viver.

Quem faz a vida é o homem; quem mata o homem é o homem; quem salva o homem é o Homem. A fé, é a única flecha certeira para o alvo da salvação. É vergonhoso para a humanidade estar diante de seu próprio fracasso e não ter a humildade de parar, refletir e dizer: Jesus é a epifania do amor do Pai. Se Dele somos irmãos, porque não nos damos as mãos e adentramos na vida renovada que nos foi anunciada pelo Cristo Ungido?

É preciso ser-se criança novamente para se estar mais perto da inocência e enxergar Deus mais próximo de nós. Um homem deve fazer o melhor de si para se salvar, salvando com isso toda a humanidade que, voltando a ser criança e assim reconquistando a inocência da vida, ganhará alma nova.