BALÕES E BALOEIROS
Hoje apareceu mais um balão voando por sobre Santo André/SP e, por mera coincidência na rota dos aviões que seguem para o aeroporto de Guarulhos, também chamado de Cumbica e cujo nome oficial é Governador Franco Montoro, detalhe que ninguém leva em consideração. Nem a INFRAERO porque qualquer coisa despachada para lá tem a sigla GRU (de Guarulhos).
Todo mundo sabe que fabricar e soltar balões são contravenção prevista em lei, mas como no Brasil há leis que pegam e as que não pegam, essa é das tais que não é para ser obedecida, mesmo que coloque em risco a navegação aérea e a vida de seus usuários.
A polícia até que vem ou vai atrás das turminhas que seguem o balão na tentativa de resgatar se não o balão que na maior parte das vezes pega fogo, pelo menos a cangalha que é aquela trapizonga que vem pendurada neles, com bandeiras onde frases são escritas ou têm a figura de alguém, fogos de artifício que são disparados em determinado tempo e a mecha que mantém o ar aquecido para elevar o balão que, na maioria das vezes, passa dos dez metros de altura, mas como sempre, chega depois que o resgate já foi feito e ninguém vai preso, nem paga pelos prejuízos causados a quem nada tem a ver com o balão e seus construtores.
O interessante é que São Paulo/Capital tem a segunda maior frota de helicópteros do mundo aí surge a pergunta, por que esses pilotos não são treinados para derrubar os balões?
Bastava dar um tiro de espingarda calibre 12 mm que aquele monte de chumbinhos iria encher de furos o bojo do balão e esse fatalmente perderia sustentação ou então planar por sobre o balão para que a coluna de ar descendente fizesse-o cair.
Mas eu não tenho autoridade para mandar fazer isso, a polícia sempre chega depois, as leis são frouxas e os governantes ou são uns bostas ou então baloeiros.