Nesse apega e desapega, deixamos a vida passar

Você não age da forma que deveria em um relacionamento, com medo de se apegar de mais e se arrepender depois.

Por outro lado, ainda sente medo da outra pessoa se cansar desse apega ou não se apega e procurar outros caminhos mais confiáveis.

Vai que ela não perceba...

Mas se perceber?

Pior. A pessoa toma total conhecimento,não demonstra, inicia-se uma crise com a formação de uma bola de neve que de alguma forma, poderia ser evitada.

Difícil, não é?

Porém, o mais normal é:

Se percebeu e não disse nada ainda, também não demonstrou de nenhuma forma, fingimos que está tudo bem e seguimos em frente.

Afinal, por mais que eu não queira, acho que ainda quero. Porém, posso não querer mais em determinado momento.

Mas, se no fundo, eu ainda quiser?

Bom, temos vários pontos cruciais aqui!

- Eu quero. Não da forma que você acha ou acredita. Mas quero.

- Não me entende, né?

- Não.

Dizem que o ato de querer nem sempre é o suficiente. E, estou quase acreditando de fato nisso.

Primeiramente, é óbvio que se precisa, poder.

Então você diz, eu posso!

Então porque não torna possível?

Sei, o medo existe. E quando praticamente nos afogamos uma vez, é difícil confiar em entrar na água e nos molhar por completo novamente.

Porém, existem momentos que ou você entra na água, se diverte e vive seus medos e riscos igual a todo mundo, ou convive com o sentimento de poderia ter feito, depois.

E aqui pra nós. Nada pior do que sentir que poderia ter tentado e não tentou.

Pior ainda, saber que o tempo passou.

Nada que imaginávamos, por mais que agora seja com uma outra pessoa, não é mais a mesma coisa.

Querendo ou não, é diferente!

Cada vez mais, percebemos que o tempo passa. E essas águas que por aqui correm, hoje, podem não ser tão puras assim amanhã para que se possa utilizar.

Dentre chances e riscos, será que você vai querer estar sempre no quase?

Você pretende?

Porém, o outro também. E vai atrás do objetivo.

Por mais que ambos não consigam, quem é que teve mais chance?

E se você tivesse tentado?

Uma coisa é certa. Se você sabe que pode.

Mas não faz por medo ou insegurança, pode ter certeza que o outro sempre terá atitude.

Por mais que nem sempre consigamos ser bem sucedidos no que nos empenhamos, que pelo menos possamos ter tentado. Quando realmente possível, sem exageros. Somente tentativas, dentro da pura normalidade. Sem medos.

E o melhor: não ter de conviver com o sentimento de: E si?

É... Parece que a paz de espírito, a satisfação do dever cumprido e a confirmação de que fiz o que esteve ao meu alcance, tem um grande peso na balança mais tarde também.

Porém, por mais que evitemos tal interrogatório, o mesmo sempre virá a nosso encontro em algum momento de nossas vidas. E como já ficamos sabendo, não é nada agradável, né?

Frases de um livro de auto ajuda qualquer.

Se você quer, almeja, sonha, busque! Corra atrás! Faça ser possível!

Ou pelo menos tente.

Não é o destino, mas sim suas atitudes que farão dar certo.

E se der errado?

Tudo é experiência, quando se tem um pouco mais do que o nada. Imagine se seu único quociente dessa enorme conta da vida fosse apenas um zero.

- Não faz mal! - você me diria.

Porém, como dormir em paz, sabendo que nem isso você teve? Foi somente um projeto na gaveta que infelizmente, foi ofuscado pelo medo...

Você decide!