A COPA DAS CONFEDERAÇÕES E O PAPA
Elias Tavares Cordeiro
Na época dos Césares, na Roma antiga, o poder tinha a sua predominância, era comum fazer calar a boca do povo e a sua intranqüilidade, aquietando-lhes a barriga da fome com pão e diversão do circo.
Ao sentir-se em crise, o imperador mandava distribuir grãos de trigo para todos, que lhes serviriam por algum tempo para saciar a fome e franqueava a abertura dos enormes portões dos anfiteatros para a população se divertir com o desespero dos condenados que eram jogados aos leões famintos para serem devorados.
Por algum tempo aquilo ali produzia algum resultado e a boca da plebe calava-se, silenciava em troca da ração que recebera e da diversão da arena.
Tivemos no Brasil A Copa das Confederações, e agora A VINDA DO PAPA para a Jornada Mundial da Juventude, durante os jogos, o país estava envolto com os movimentos sociais ( O povo clamando nas ruas por transportes, saude e educação, revoltados com os custos exorbitantes com as construções dos grandes Estádios de futebol, construídos no Brasil e os desmandos no erário público. Para tal evento, tivemos ainda a reinauguração do estádio do Maracanã. Nossos atletas garbosamente conquistaram A Copa das Confederações, deixando o nosso povo contente e feliz, pelo menos durante aquele grande acontecimento que teve a participação de diversos paises. Com a chegada do Papa, por alguns dias, como tudo indica o povo vai se manter calmo concentrado no Rio de Janeiro entorno da JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE .
Ao contrário de Roma, que o pão era distribuído e sobrava as tulhas, aqui no Brasil de hoje, foi proporcionado aos brasileiros, o Futebol e a Conferencia do Papa , vimos com grande sucesso, nossos atletas.
Durante os jogos, esquecemos das corrupções, “CPI’S” e as reformas que não se concretizaram. Depois da Conferência Papal, voltando ( talvez) a rotina normal do dia-a-dia, não vamos esquecer das feridas abertas que não foram cauterizadas e grande parte está necrosada, onde o tratamento paliativo já não tem cabimento.
Elias Tavares Cordeiro
Na época dos Césares, na Roma antiga, o poder tinha a sua predominância, era comum fazer calar a boca do povo e a sua intranqüilidade, aquietando-lhes a barriga da fome com pão e diversão do circo.
Ao sentir-se em crise, o imperador mandava distribuir grãos de trigo para todos, que lhes serviriam por algum tempo para saciar a fome e franqueava a abertura dos enormes portões dos anfiteatros para a população se divertir com o desespero dos condenados que eram jogados aos leões famintos para serem devorados.
Por algum tempo aquilo ali produzia algum resultado e a boca da plebe calava-se, silenciava em troca da ração que recebera e da diversão da arena.
Tivemos no Brasil A Copa das Confederações, e agora A VINDA DO PAPA para a Jornada Mundial da Juventude, durante os jogos, o país estava envolto com os movimentos sociais ( O povo clamando nas ruas por transportes, saude e educação, revoltados com os custos exorbitantes com as construções dos grandes Estádios de futebol, construídos no Brasil e os desmandos no erário público. Para tal evento, tivemos ainda a reinauguração do estádio do Maracanã. Nossos atletas garbosamente conquistaram A Copa das Confederações, deixando o nosso povo contente e feliz, pelo menos durante aquele grande acontecimento que teve a participação de diversos paises. Com a chegada do Papa, por alguns dias, como tudo indica o povo vai se manter calmo concentrado no Rio de Janeiro entorno da JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE .
Ao contrário de Roma, que o pão era distribuído e sobrava as tulhas, aqui no Brasil de hoje, foi proporcionado aos brasileiros, o Futebol e a Conferencia do Papa , vimos com grande sucesso, nossos atletas.
Durante os jogos, esquecemos das corrupções, “CPI’S” e as reformas que não se concretizaram. Depois da Conferência Papal, voltando ( talvez) a rotina normal do dia-a-dia, não vamos esquecer das feridas abertas que não foram cauterizadas e grande parte está necrosada, onde o tratamento paliativo já não tem cabimento.