Comunicação Digital
Facebook, Instagram, Whatsapp, Orkut, Twitter, MSN, entre outros, são avanços da telecomunicação. Utilizados na dosagem certa são todos bem vindos. Entretanto, o que se vê, na prática, é uma barreira ao diálogo frente a frente, tête-à-tête ou olho-no-olho. Mesmo num encontro presencial, a prioridade passa a ser o celular. No restaurante, à mesa, vemos algumas pessoas conectadas, de cabeça baixa e olhar fixo para o celular, sem aquele diálogo sadio com seu parceiro ao lado ou em frente, enquanto se serve de um bom vinho, do chope e ou de sua geladíssima cerveja, aguardando seu prato principal.
Pior ainda é ser convidado pelo amigo para “jogar conversa fora” em sua casa, e lá, ao sofá, todos agarrados ao celular, sem atender ao objetivo do convite. Não me venham chamar de cafona, retrógrado, por não aprovar esse comportamento. Fui um profissional da área de telecomunicações e acompanhei a evolução da tecnologia, também dela fazendo uso, com meus aplausos, mas abomino a escravização. Ela veio para nos libertar e não para nos escravizar. Usar na medida certa e pela correta razão, não esquecendo que acima da máquina está o ser humano, aquele que a inventou.