CRIME E CASTIGO*!
É verdade sim, peguei o título emprestado de um amigo, para poder falar de outro!
Toda vez que o vejo, ainda que a distância, imediatamente me vem à mente o seguinte pensamento: “o crime não compensa!”
Mas, não há nenhuma relação entre o autor, história, narrativa e comparação, apenas denominação do fato, que aliás, é muito grave!
Ontem, lá por voltas das 22:00 horas, (horário que costumeiramente costuma sair, porque tem evitada sair durante o dia) a uma certa distância o avistei!
Ele se fez de desentendido e eu fingi que não o vi e continuei meu treinamento!
Ultimamente, ainda consegue se safar de olhares indiscretos, usando o seguinte artifício: tendo em vista a indiscutível febre de celulares e pessoas falando nos seus, finge que está também falando no dele, colocando o aparelho no ouvido e encostado na lado direito da face!
Toda vez que o vejo, não consigo evitar um outro pensamento: quem te viu e quem te ver!
Tudo de ruim que um ser humano pode ter, ele possuía com louvor!
Logicamene, roubo a mão armada, sequestro, furtos em grande escala, etc. ainda não chegara atingir, mas, os seus crimes, alcançam um novo patamar e nessa crônica, seria difícil, quiçá, impossível enumerá-los todos!
Isso posto, tem apenas o intuito de lhe auxiliar a abrir sua mente, a começar a andar com as próprias pernas!
No entanto, eis alguns predicados de sua outra doença associada: mentiroso, hipócrita, cínico, invejoso, melindroso, egocentrista, narcisista, mulherengo, infiél, injusto, mau acredecido, mau caráter, pretenso religioso, orgulhoso, etc., etc.
Nesse caso, não deveria ter tanto receio de ser visto por olhares indiscretos, mas, envergonhado, o fato de fingir falar no aparelho celular é para encobrir um tumor, que eclodiu em seu rosto, como efeito da doença denominada: “cancer no sistema linfático!”
Essa doença, costuma sim, fazer surgir em partes especifícas do corpo certos tumores detestáveis (que o diga o Genequini) e infelizmente, para ele, esta espécie de ferimento surgiu em seu rosto, ou seja, no “centro” daquilo que se gabava a vida inteira e deixava sim, a mulherada maluca!!!
Que vida miserável!
Foi o que pensei quando o vi!
Recluso em sua casa (herança), somente com os únicos bens que lhe restaram: seus velhos instrumentos musicais!
Nem esposa, nem fama, nem dinheiro, nem carro, mas, acompanhado de seus temores e seus tumores, ao que parece até o fim!
Não é nem sombra do que foi!
Aos 50 anos, seu corpo já apresenta os típicos sinais de envelhimento precoce, para não dizer deterioração precipitada!
A massa óssea está encolhendo abruptamente, o rosto, as rugas tomaram o outro lado, as pernas, já são de idoso (não tem nenhuma musculatura, parecem sim, dois “cambitos”) e aquilo que inflava para parecer maior e mais robusto e mais “viril” , como que murchou, que é a caixa torácica!
As únicas coisas que lhe restaram no que tange a conquistar mulheres são: os olhos verdes e a pele branca, que a essa altura, já parece representar a palidez pós morte!
Tudo isso eu digo e quero ser seu amigo!
E nesse momento de grande emoção, relembro e parodio sim, o “grande filósofo” popular contemporâneo “Mr. Tiririca!”
“Um amigo é pra acudi outro, eu tô aqui pra acudi você, um amigo com defeitos é pouco, se o amigo é de verdade defeitos nele não vê!”
- * Crime e Castigo (em russo, Преступле́ние и наказа́ние, Prestuplênie i nakazánie) é um romance do escritor russo Fiódor Dostoiévski publicado em 1866. Narra a história de Rodion Românovitch Raskólnikov, um jovem estudante que comete um assassinato e se vê perseguido por sua incapacidade de continuar sua vida após o delito.
O romance se baseia numa visão sobre religião e existencialismo com um foco predominante no tema de atingir salvação por sofrimento, sem deixar de comentar algumas questões do socialismo e niilismo.