A OCASIÃO FAZ O LADRÃO OU O LADRÃO ESPERA A OCASIÃO? (inclusive sobre os episódios no Espírito Santo)
(inclusive sobre os episódios no Espírito Santo)
O homem probo, não virará ladrão, nem numa circunstância e nem em outra!
Questão de ética, caráter, moral, respeito ao semelhante, compreensão e amor!
Ao passo que o ladrão propriamente dito, age em qualquer circunstância e sistematicamente busca a oportunidade de praticar o crime e ultimamente, devido as fragilidades das leis e das penas no Brasil, estão muito mais “tranquilos”, para praticar seu “mister!”
Com esses episódios ocorridos nos ultimos dias lá no Espírito Santo (entre os dias 03 de fevereiro de 2017 até essas datas), revelou-se, claramente a segunda espécie de pessoas acima citadas!
Ou seja, ladrões, “travestidos” de cidadãos de bem, aproveitaram a ocasião, para saquearem lojas, furtarem mantimentos, depredarem, quebrarem , etc e errada está a imprensa, quando ao se referir a tais pessoas, comumente dizem: “cidadãos comuns saquearam...!”
Você, quando vai às compras, com certeza, não vai esperar que o vendedor distraído, não estando olhando, para enfiar um “note book”, um Iphone, um Ipad, etc., dentro das roupas e sair de fininho, como se nada tivesse acontecido, numa determinada loja, não é certo?!
Então, quem pratica esse tipo de coisa, apenas, convive com outras pessoas, passando-se por gente honesta, quando na verdade, são desonestos em potencial, somente esperando a ocasião, para liberarem todo o mal de que são portadores!
E mais: a fome, a necessidade e a miséria, não são desculpas para se praticar o mal e sim oportunidade para se demonstrar virtudes e alguns livros, num passado já bem recente, abordaram bem esse tema ao se referirem aos sobreviventes, por exemplo, do Campo de Concentração “Auschvitz”, na Polonia e outros, inclusive, num desses livros/estudos (Um Psiquiatra Num Campo de Concentração, de Viktor Frankl)), sobe o tema concluiu que: “tanto os prisioneiros ali colocados poderiam se tornar completamente egoístas, ambiciosos, belicosos, inconformados, desesperados, etc, devido as privações e sofrimentos impingidos ou adquirirem grandes virtudes!
Por outro lado, por mais incrível que pudesse parecer, identificou “Nazistas”, que tomavam conta dos prisioneiros, como pessoas que apenas cumpriam suas funções, sem prazer em torturarem os prisioneiros!
Ou seja, dentre as vítimas haviam algozes e dentre os algozes, haviam pessoas que poderiam serem classificados como homens justos! Em suma, é o caráter!
Assim, aquelas pessoas, em meio ao caos estabelecido, correndo com televisores na cabeça, microondas, tenis, vestimentas, alimentos, etc., são classificados sim, como oportunistas, mas, “ladrões”, entre aspas porque não é no sentido literal da palavra, que pressupõe para essa ação uso de arma e violência, não tendo como justificativas o fato, de estarem apenas “se aproveitando”.