De volta as atividades diárias

Olá! Não quero perturbar sua mente feliz, mas gostaria de falar sobre férias e retorno de atividades cotidianas hoje. Calma! Prometo que vai ser bom para todos nós.

Nessa segunda-feira, fui até o centro da cidade resolver algumas pendências burocráticas e materiais que acometem minha difícil chegada a vida adulta, quando fiquei a pensar em o quão rápido o tempo pode passar e tais coisas podem ter diferentes significados em dados momentos.

Sabe. Em muitas vezes quando crianças ou adolescentes, reclamamos tanto em determinado momento de ter de realizar as mesmas tarefas, quase que corriqueiramente, todos os dias.

Quem nunca se pegou pensando sobre isso.

Escola, consultas médicas ou qualquer outro evento...

Várias vezes pela manhã, eu pensava:

Como seria se, só hoje, eu fosse para algum lugar diferente. Se, somente hoje, fizesse algo um pouquinho fora dos padrões?

Realmente, eu cheguei a aderir a essa ideia tempos depois.

Mas, e se... Eu não tivesse saído pelo menos um pouquinho dos padrões um dia. Se não soubesse na época de escola, nunca que seria igual agora na fase adulta em plena rotina de trabalho.

Com tudo isso, concluo que certas coisas, precisam ser feitas em determinados momentos. E de maneira alguma tendem a se repetir ou ter o mesmo sentido em tempos posteriores.

Ainda posso falar de saudades?

Seguindo em meio a avenidas movimentadas, transportes públicos e comércios em plena atividade diária, observei os jovens voltando a suas aulas e pessoas indo e vindo de seus trabalhos ou compromissos.

Aí penso novamente: O que sou, em meio a tudo isso, quando pelo menos na rua, não tenho a vida tão corrida?

Pela manhã, confesso que senti uma súbta inveja daquelas crianças que iriam pela primeira vez para suas escolas. E como não cobiçar aquelas, que iriam ter a mesma ansiedade de procurar seus antigos colégas, ter expectativas sobre a nova turma e professores, reconhecer espaços e temer por tudo o que seria enfrentado naquele novo ano que estaria por se iniciar?

Hoje, concluo que não há dinheiro que pague tais sensações muitas vezes passadas despercebidamente através de nossos olhos e sentimentos. Sei lá, queria eternizar tudo isso de alguma forma. Talvez esteja por fim, conseguindo.

Idependente de tempo ou atividades, os anos de uma certa forma, são iguais. Com atividades árduas ou não, cada um tem sua rotina. E todos gostam de férias.

Sabe, nem sempre conseguimos fazer de nossas férias tudo o que planejamos, não é? Mas podemos de qualquer forma, revigorármo-nos um pouco para que tenhamos um iniciar de ano positivo.

E ali, observando o movimento habitual da cidade, as pessoas seguindo com suas vidas, o caos de um fim de tarde em meio a chuvas e problemas corriqueiros de uma cidade em ativo desempenho trabalhista e posteriormente, minha chegada em casa, concluí que sim, eu sou feliz. Vivendo em sociedade, enfrentando e superando sempre que possível, obstáculos diários que por fim, dignificam o homem e o tornam o que espero que seja um ser em sua mais avançada idade.

alguém de memórias, com histórias para contar. Por mais que em dado momento, esqueçamos tudo novamente. E claro, ter as mais belas satisfações de travessuras e feitos benéficos a qualquer ser. Dentre outras mazelas e aventuras vividas!

Nossa essência... Dentre sentimentos e acontecimentos vividos, formarão nossa continuidade e devido prazer de estarmos vivos.

Então, por mais que não tenhamos conseguido atingir todas as nossas metas nas férias que se passaram, que possamos tera positividade suficiente para fazer desse ano que se inicia, um pouco melhor.

Tenha certeza, expectativas não adiantam muito na maioria das vezes. Porém, metas te ajudam lembrar e administrar seu tempo. Por mais que somente tente sobreviver a cada dia, sobreviva com ordem!

Wenderson Cruz
Enviado por Wenderson Cruz em 07/02/2017
Código do texto: T5905352
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