Tempos de violência- Giselle Sato
Parece que estou em um barco a deriva, um navio imenso cheio de brasileiros, não sei para onde estamos indo porque o comandante sumiu, a tripulação fugiu e não há ninguém para pedir ajuda.
A guarda costeira está em greve e os portos apinhados de piratas, bandidos armados até os dentes exibem armamento pesado.
Tem tempestade, tufão, ciclone, ondas gigantes, monstros abissais, mil perigos e o rádio está mudo. O povo coitado, se encolhe assustado e reza por um milagre que não chega.
Enquanto isso as cidades estão sitiadas e as pessoas reféns em seus lares não podem trabalhar, as crianças não estudam porque as escolas estão fechadas, o comércio não produz, o silencio impera e o barco está começando a afundar.
Parece que estou em um barco a deriva, um navio imenso cheio de brasileiros, não sei para onde estamos indo porque o comandante sumiu, a tripulação fugiu e não há ninguém para pedir ajuda.
A guarda costeira está em greve e os portos apinhados de piratas, bandidos armados até os dentes exibem armamento pesado.
Tem tempestade, tufão, ciclone, ondas gigantes, monstros abissais, mil perigos e o rádio está mudo. O povo coitado, se encolhe assustado e reza por um milagre que não chega.
Enquanto isso as cidades estão sitiadas e as pessoas reféns em seus lares não podem trabalhar, as crianças não estudam porque as escolas estão fechadas, o comércio não produz, o silencio impera e o barco está começando a afundar.