Campo Minado
O fabuloso Padre Fábio de Melo (que a Igreja Católica não gosta) disse, há algum tempo, que existe uma grande diferença entre amar alguém e ser útil a essa pessoa. E você, já se perguntou por que nossos ciclos de amizades vão se fazendo e refazendo ao longo da vida? Por que as pessoas entram e saem muitas vezes sem deixar nem ao menos a saudade?
Paremos para pensar um pouco a respeito… Elas se foram porque não eram pessoas boas? Não! Elas se foram pelo simples motivo de que já estava na hora; pensando bem, sem nenhum pudor, acho que se foram porque, de alguma forma, deixaram de ser úteis, e, honestamente, quando alguém deixa de ser útil em nossa vida, ou nós descartamos ou deixamos ali, numa espécie de geladeira. Para nós, elas continuam ali… Mas sem utilidade.
Aquele casaco de frio, que você usou há dois anos, tem alguma utilidade hoje? Acredito que não. Ele já não é mais útil e ficou ali, isolado. Assim são as pessoas. Quando elas deixam de ser úteis, nós as deixamos de lado e partimos para outros rumos. Outras utilidades.
Cuidado para não confundir o amor com utilidade. Como disse o sábio Padre Fábio de Melo, “amor é quando você não serve pra nada, mas eu não sei viver sem você”.