A arte de ouvir - Giselle Sato
Participei de uma dinâmica aparentemente muito simples, por cinco, 5 minutinhos eu deveria escutar um colega se apresentar em absoluto silencio, sem mexer a cabeça, ombros ou acenar. Apenas ouvir. Depois seria a minha vez de falar e no final uma apresentava a outra ao grupo.
Tranquilo? Nem um pouco! A colega falava devagar, senti vontade de completar as frases, e de repente ela parou e ficou em silencio pensando e decidiu que já tinha sido o suficiente. Eu tive que aceitar. Fiz o maior esforço para não abrir a boca, na minha vez tentei fazer um resumo mas acabei me enrolando, meu tempo terminou e não consegui falar nada que tinha planejado.
Esta experiencia fez com que eu começasse a observar o dia a dia, as pessoas não se escutam, respondem no automático, respondem com outras perguntas ou simplesmente digitam uma exclamação ou carinha se for online. Não temos paciência para escutar, não temos tempo nem muito interesse, estamos sob pressão, stress, atrasados ou tudo isso e mais mil outras coisas. Não conseguimos respeitar o tempo alheio, os limites, o silencio, os valores se perdem na pressa.
Depois quando vem a calmaria percebemos que fizemos escolhas erradas, perdemos amigos ou fizemos amizades inconvenientes, não prestamos atenção a nada e saímos atropelando todo mundo. As vezes me pego neste rodamoinho, reconhecer este momento me faz bem, a prática do mindfulness me trouxe esta percepção para puxar o freio e fazer a pausa antes de fazer o estrago.
Reaprender a ouvir é uma arte, e uma forma de carinho, amor e bem estar.
Participei de uma dinâmica aparentemente muito simples, por cinco, 5 minutinhos eu deveria escutar um colega se apresentar em absoluto silencio, sem mexer a cabeça, ombros ou acenar. Apenas ouvir. Depois seria a minha vez de falar e no final uma apresentava a outra ao grupo.
Tranquilo? Nem um pouco! A colega falava devagar, senti vontade de completar as frases, e de repente ela parou e ficou em silencio pensando e decidiu que já tinha sido o suficiente. Eu tive que aceitar. Fiz o maior esforço para não abrir a boca, na minha vez tentei fazer um resumo mas acabei me enrolando, meu tempo terminou e não consegui falar nada que tinha planejado.
Esta experiencia fez com que eu começasse a observar o dia a dia, as pessoas não se escutam, respondem no automático, respondem com outras perguntas ou simplesmente digitam uma exclamação ou carinha se for online. Não temos paciência para escutar, não temos tempo nem muito interesse, estamos sob pressão, stress, atrasados ou tudo isso e mais mil outras coisas. Não conseguimos respeitar o tempo alheio, os limites, o silencio, os valores se perdem na pressa.
Depois quando vem a calmaria percebemos que fizemos escolhas erradas, perdemos amigos ou fizemos amizades inconvenientes, não prestamos atenção a nada e saímos atropelando todo mundo. As vezes me pego neste rodamoinho, reconhecer este momento me faz bem, a prática do mindfulness me trouxe esta percepção para puxar o freio e fazer a pausa antes de fazer o estrago.
Reaprender a ouvir é uma arte, e uma forma de carinho, amor e bem estar.