LUIZ EDSON FACHIN É O NOVO RELATOR DA LAVA JATO
Sorteado como o novo relator da Operação lava jato, no Supremo Tribunal Federal, ontem, o ministro Luiz Edson Fachin só chegou a segunda Turma da Corte e, portanto entrou na lista da distribuição do caso, na última quarta Facho fazia parte da primeira Turma do STF, mas pediu para migrar para o outro colegiado após a morte de Teori Zavasck. É portanto, “o novato” no grupo e também em todo o Tribunal. O ministro é hoje considerado um nome de consenso internamente para herdar a Lava Jato, pois é tido como um magistrado discreto.
Antes de Fachin ser indicado ao Supremo, no entanto os ministros da Corte fizeram uma articulação interna para evitar que último ministro nomeado por Dilma Rousseff assumisse uma cadeira na Turma da Lava Jato.
Há menos de dois anos, em março de 2015, Dias Toffoli migrou da primeira para a segunda Turma para que o novo indicado à corte não ficasse com o ônus de julgar a Lava Jato. O indicado foi Fachin. Agora o gesto de Fachin foi visto como uma gentileza ao futuro indicado à Corte.
No tribunal, Fachin era um dos mais próximos a Teori Zavascki e não escondeu emoção no enterro do colega, morto em um acidente aéreo há duas semanas. O nome dele foi cotado para o STF já na época do governo do ex presidente Luis Inácio Lula da Silva, mas só foi consolidado na última indicação de Dilma.
Em meio a turbulência políticas no governo petista, Fachin enfrentou dura resistência no Senado e uma longa sabatina. Era considerado um nome ligado a movimentos sociais. Ao chegar ao Tribunal, no entanto, decepcionou advogados de Dilma, ao proferir um voto considerado muito rigoroso na sessão que definiu o rito do julgamento do impeachment da então presidente.
De Brasília por, Rafael Moraes Moura, Breno pires e Beatriz Bulla - Diário de Suzano, sexta feira, 03 de fevereiro de 2016
Sorteado como o novo relator da Operação lava jato, no Supremo Tribunal Federal, ontem, o ministro Luiz Edson Fachin só chegou a segunda Turma da Corte e, portanto entrou na lista da distribuição do caso, na última quarta Facho fazia parte da primeira Turma do STF, mas pediu para migrar para o outro colegiado após a morte de Teori Zavasck. É portanto, “o novato” no grupo e também em todo o Tribunal. O ministro é hoje considerado um nome de consenso internamente para herdar a Lava Jato, pois é tido como um magistrado discreto.
Antes de Fachin ser indicado ao Supremo, no entanto os ministros da Corte fizeram uma articulação interna para evitar que último ministro nomeado por Dilma Rousseff assumisse uma cadeira na Turma da Lava Jato.
Há menos de dois anos, em março de 2015, Dias Toffoli migrou da primeira para a segunda Turma para que o novo indicado à corte não ficasse com o ônus de julgar a Lava Jato. O indicado foi Fachin. Agora o gesto de Fachin foi visto como uma gentileza ao futuro indicado à Corte.
No tribunal, Fachin era um dos mais próximos a Teori Zavascki e não escondeu emoção no enterro do colega, morto em um acidente aéreo há duas semanas. O nome dele foi cotado para o STF já na época do governo do ex presidente Luis Inácio Lula da Silva, mas só foi consolidado na última indicação de Dilma.
Em meio a turbulência políticas no governo petista, Fachin enfrentou dura resistência no Senado e uma longa sabatina. Era considerado um nome ligado a movimentos sociais. Ao chegar ao Tribunal, no entanto, decepcionou advogados de Dilma, ao proferir um voto considerado muito rigoroso na sessão que definiu o rito do julgamento do impeachment da então presidente.
De Brasília por, Rafael Moraes Moura, Breno pires e Beatriz Bulla - Diário de Suzano, sexta feira, 03 de fevereiro de 2016