O Individuo, a falta de Bom Senso e a Esquerda Pós Moderna
Não adianta querer mudar o Brasil, e Mundo, se você não da conta do quintal de casa.
Se não toma as rédeas da própria vida e a coloca num rumo.
Querer que outros vivam o que diz, mas ser incapaz de viver tal como diz é hipocrisia barata de quem se esconde das responsabilidades que tem que assumir, mas não assume.
Não adianta querer trabalhar pelo coletivo, sem ter uma estrutura única como indivíduo, competente, e digna que te permita ter discernimento para defender o que é correto sem se esconder em bandeira X ou Y.
O problema da esquerda pós moderna é a irresponsabilidade das ações de pessoas, que são idealistas demais, e efetivos de menos.
Gente que tem a vida de ponta cabeça não muda o mundo, tampouco percebe que a vida merece um rumo porque é maior.
Querer mudar no outro, aquilo que você não muda em você ou na sua vida é tolice. Todo o resto é apenas engajamento falso para sair na foto.
A esquerda precisa se reinventar nos indivíduos, porque são eles que fazem das pautas certas, essa esbórnia sem nexo, que não luta por nada além de si mesmo.
Que não da conta do quintal de casa, mas quer mudar o mundo sem saber por onde começar apenas porque é cool.
E isso não me torna menos crente no Socialismo.
Só me permite ter bom senso, porque é a falta de crítica pontual somada ao excesso de concordância extrema e irrelevante que tornou a esquerda um cirandaço namastê.