Vista a roupa, meu bem

Amanheci de maneira musical hoje!

"Vista a roupa, meu bem".

Em plena fase vigorante da juventude, o que diria ou pensaria eu, ao ouvir pela primeira vez a voz metálica e insistentemente melódica de Roberto Carlos ao som de: Vista a roupa Meu Bem.

1970, talvez?

Primeiramente, é preciso resgatar os costumes e comportamentos das pessoas de tal época.

Pronto: Óbvio que não são os mesmos de agora. A cultura de uma certa forma pode ser a mesma. Porém, temos algumas variações em algum ponto!

Constante ciclo de mudanças... Vezes para melhor ou pior. E também, evoluções certamente positivas para nosso desenvolvimento como sociedade convivente!

Roberto, precisava parecer tão mais de idade?

O senhor era tão jovem!

De início, imagino uma banda tocando em um estúdio bem antigo. Com toda a qualidade precária da época com suas belezas próprias que nem de longe, alcançam o que temos atualmente em nosso país.

Até que chega ele, o rei. De forma séria, zombeteiro ou inquieto em um canto, dizendo: " Vista a roupa meu bem".

Fico imaginando de que forma olharia, para onde olharia e o que pensaria naquele momento. O que será que ele viu? Será que tinha partituras ou letras em sua frente? O que poderia observar?

Já próximo ao refrão, imagino-o no corredor de uma casa antiga, chegando até a porta do quarto de um "broto". Maneira em que eram identificadas pelos rapazes, as belas garotas da época.

Nesse momento, ele quando anunciado, vai até o quarto de seu tão sonhado broto, quando tem a baita surpresa de que ela está totalmente nua!

Vista a Roupa, Meu bem. Acredite em mim e no meu amor também.

Depois disso, só consegui ouvir a parte de que você me magoa, insistindo em ficar.

Vista a roupa meu bem, e vamos nos casar?

Poderia haver a reflexão de que não sei até quando, era totalmente antiquado um rapaz se apresentar ao quarto de uma dama desacompanhada assim, de surpresa. E, por mais que fosse anunciado, estariam em dado momento, sozinhos!

Daí temos o: Vista a roupa meu bem.

Vai que ela tentou seduzi-lo...

Fico imaginando: Nos dias de hoje, um rapaz chegando até o quarto da namorada, encontrando a mesma de pé perto da penteadeira em dado momento, de costas, totalmente nua ou semi nua, virando-se de frente em total posição de ataque.

Existe a tal da resistência, talvez pelo medo... Porém, também existe a euforia e o total instinto masculino.

Problemas ainda na época, em violar uma dama sem pretensões de casamento. Possivelmente, muda-se totalmente o destino de uma garota!

Por outro lado, há o pensamento de que: Ela quis,que mal tem? Não cabe julgar. Mas, acredito que se não houvessem boas intenções por parte de qualquer que seja o rapaz, essa preocupação não seria mantida.

Talvez por represálias depois.

Essa companhia pode estar muito boa. Mas mesmo assim, você me magoa por minha conduta e intenções contigo serem tão puras. Afinal, te quero para casamento!

Agora, vista-se e vamos até lá em baixo, conseguir a bênção de seus pais para casório!

Milhares de imagens passaram-se por minha mente, até que hoje pela manhã, percebi que ambos estavam em uma praia quando talvez nem sequer tivessem tido a oportunidade de se encontrar e se conhecerem antes.

"Essa praia está boa. Mas você me magoa, insistindo em ficar. Vista a roupa meu bem, vista a roupa meu bem e vamos nos casar"!

Linda...

Lembrei-me do amor!

Ó! O amor...

Como é bom, observar uma mulher e somente ter o pensamento de que: à quero para casar e desfrutar de toda essa beleza ao meu lado!

Quanta saudade, de tempos que não vivi!

Wenderson Cruz
Enviado por Wenderson Cruz em 03/02/2017
Código do texto: T5901353
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