MORTE DESCONHECIDA. A FRAUDE.
Os bens essenciais em dignidade são violados em todo o mundo, com raras exceções, no Brasil a educação vai esperar seres mais iluminados guiarem seus nacionais para se ter um mínimo de direitos fundamentais assegurados.
Habitamos nação onde se ensina a não ensinar, somar subtraindo e a escrever desobedecendo o mínimo gramatical. A fraude está no centro movimentada por vontades estatais, isto ressai dos tribunais em procedimentos judiciais antigos e recentes.
Dante apontava o monstro da fraude ( o mesmo que nos assola) a Virgílio, como descrito na Divina Comédia: “Eco la fiera la coda aguzza rompe mura”. Eis a fera, a cauda aguda rompe muralhas.
“Ecco colei che tuto il mondo appuza”. Eis aquela que todo mundo empesta...
É o que temos, um inferno que só cresce, aqui e no mundo, a fera não se intimida!
Qual a razão da violência de todas as formas pelo desrespeito em gênero?
Há uma morte não conhecida. Ninguém nasceu para viver sob a fraude da vontade. Somos vivos que se pensam vivos, mas na essência estamos mortos.
É possível viver sem amor, sem amar?
Chamaram de lei o que criaram os homens para ajustar liberdades e a dignidade humana, SEM FRAUDE. Deu-se o contrário. Aqueles destinados a fazerem leis, regras, definir condutas, são e foram os primeiros a violá-las. Preside a fraude.
Mergulha o mundo em violência e divisão, por fraude da vontade. Cobiças e violências se multiplicam, pobreza e miséria se alastram.
Muitos ficaram com muito e poucos com nada ou quase nada, contrariedade ao que chamam de dogmas ideológicos e leis de registro. Nada se excetua, fraude é regra. Mas é violência generalizar. Olhe-se o mundo...e constate-se.
Alguns loucos perderam a consciência, embotados, regidos pelo favorecimento próprio, o mal chamado fraude ditado por muitas vestes, doença para acumular coisas desnecessárias, epidêmico o fenômeno, muitas coisas deixaram de ficar nas mãos da necessidade para ficarem em mãos de quem as acumulava, sem uso.
A desordem que gera guerras, rupturas, mortes. O silêncio seria a melhor ordem diante de tanta desordem e fraude.
"Lasciate ogni speranza voi che entrate!' -Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno."
Estaríamos todos em um inferno vivo, como assevera Dante em seu sonoro italiano florentino?
A fraude deixa alguém viver com dignidade ou há uma morte desconhecida?