SEXTO SENTIDO?

Semana passada, na cidade de Carapicuíba, região metropolitana da capital paulista, houve um deslizamento de terra, provavelmente devido ao acúmulo de água das chuvas intensas desse janeiro que parece ser o mais chuvoso dos últimos setenta anos.

Há quem diga que o deslizamento pode ter sido provocado pelo vazamento no cano de água fornecida pela companhia de águas do estado que por vários dias está sendo observado pelos moradores da redondeza sem que a empresa responsável tome as devidas

providências para solucionar.

O fato interessante sobre esse caso é que o deslizamento ocorreu durante a noite, em horário em que todas as casas estavam fechadas e a maioria dos habitantes dormindo e o cachorro de um dos moradores ladrou durante tanto tempo que o menino, seu dono, acordou e foi ver o que estava acontecendo.

Quando sentiu a terra deslizar, correu para avisar aos vizinhos, providência essa que evitou a ocorrência de vítimas fatais inclusive na casa que foi atingida em cheio por um muro e parte da rua que desceu morro a baixo.

Em 12 de março de 2015 publiquei no Recanto das Letras, sob número T5166996 o artigo SENTIDOS comentando sobre esse fenômeno que nós, seres humanos estamos perdendo ou embotando ao longo do tempo.

Será que todos os nossos antepassados eram capazes de detectar esses sinais da natureza que os outros seres vivos desde pequeninos insetos até os grandalhões elefantes e baleias sentem e sabem interpretar?

Ou será que só as mulheres, as fêmeas da nossa espécie, ficaram com o sexto sentido para alertar aos homens desavisados sobre os perigos do dia a dia e das ciladas dos falsos amigos?