Texto para um dia de renascimento.
Alguns anos se passaram. Nada de surpreendente em sua vida. Quilos a mais, pelos grisalhos, parece que perdeu o feeling para as conquistas. Abandonara seus textos longos, aqueles do passado, que encantavam olhos, mentes e corações. Surgiram apenas poucos versos soltos.
Escreve mesmo sabendo que não é poesia, mas continua sincero. Escreve para entregar os sentimentos que já não consegue externar com a fala. Escreve porque a coragem lhe falta. Escreve porque sentiu saudade. Escreve pelos beijos que não deu. Escreve porque gostou da moça. Mesmo não sendo poeta ou escritor, como autor, escreve.
Ainda não consegue inventar histórias e por isso observa as que deseja contar. Nota a calçada, registra os passeios, desenha em sua mente os jardins, personifica flores, roupas e impossíveis amores nos versos. Voltar a escrever era um peso que não gostaria de carregar novamente, infelizmente não deu.
De longe, eu que também observo gente, entendo os motivos dos versos ralos. Não dá realmente para ser como antes, para reproduzir no papel como anteriormente fazia depois de perdoar seu passado. Para quem viveu a morte aos poucos, retornar sem buscar algo novo é o mesmo que renascer morto. Há um olhar, um sorriso e estrelas no papel. Isso lhe basta.
Alguns anos se passaram. Nada de surpreendente em sua vida. Quilos a mais, pelos grisalhos, parece que perdeu o feeling para as conquistas. Abandonara seus textos longos, aqueles do passado, que encantavam olhos, mentes e corações. Surgiram apenas poucos versos soltos.
Escreve mesmo sabendo que não é poesia, mas continua sincero. Escreve para entregar os sentimentos que já não consegue externar com a fala. Escreve porque a coragem lhe falta. Escreve porque sentiu saudade. Escreve pelos beijos que não deu. Escreve porque gostou da moça. Mesmo não sendo poeta ou escritor, como autor, escreve.
Ainda não consegue inventar histórias e por isso observa as que deseja contar. Nota a calçada, registra os passeios, desenha em sua mente os jardins, personifica flores, roupas e impossíveis amores nos versos. Voltar a escrever era um peso que não gostaria de carregar novamente, infelizmente não deu.
De longe, eu que também observo gente, entendo os motivos dos versos ralos. Não dá realmente para ser como antes, para reproduzir no papel como anteriormente fazia depois de perdoar seu passado. Para quem viveu a morte aos poucos, retornar sem buscar algo novo é o mesmo que renascer morto. Há um olhar, um sorriso e estrelas no papel. Isso lhe basta.