Sexta, domingo e saudade.

Chorei sexta-feira, era o fim de uma semana extremamente difícil, uma semana de muita frustração e antecedente de uma que virá a ser a decisiva de todo um futuro, enfim, semana difícil. Chorei porque aconteceu algo ruim como se me presenteasse por tudo o que passava em minha mente e tudo só piorou. Merda.

Domingo chego em casa e converso com alguém que decidi evitar na semana difícil por medo de tratar mal, e ela me disse que sentiu saudades, chorei, foi sincero e me senti amada. Só Deus sabe há quanto tempo não me sinto amada. E não no modo pejorativo, como se carência ou algo levado ao signo de água dramático, mas de modo a aquecer o coração, roubar aquele sorriso mais timidamente trêmulo e trazer uma sensação de paz.

Porque saudade é uma palavra complicada, ainda mais quando é possível sentir saudade de uma fase em específico. Sinto saudade dos começos, e talvez isso venha a calhar, porque sinto falta das segundas enquanto escrevo num domingo. Saudade do nosso começo.