Abrir o Terceiro Olho. Vaidade ou Necessidade?
Abrir o Terceiro Olho é um desejo em muitos que buscam o caminho espiritual. Técnicas em livros e artigos povoam o mundo da internet sendo hoje acessíveis ao buscador.
Entretanto, a ânsia de ver além do que os olhos físicos vem não deve ser um objetivo a ser traçado – será antes a consequência de todo um trabalho de purificação na labuta interior.
O Terceiro Olho abrirá quando o caminhante estiver pronto para aceitar o peso desta enorme responsabilidade.
Muitos renascem nesta vida com as faculdades psíquicas parcialmente abertas em um ponto ou outro – e isso acontece até mesmo em diversos que não possuem aspiração alguma para o caminho espiritual.
E por quê?
Nossos guias e mentores sabem do que cada um precisa antes que o peçamos. Dessa forma, não será permitido que nossos canais de percepção superiores abram antes que estejamos prontos para isso ou buscando verdadeiramente isso. É necessário que as duas situações ocorram: a busca e a necessidade. Muitos querem a abertura dessas faculdades apenas para se sentirem superiores aos outros neste mundo. É o ego ainda inflamado gritando mais alto que nossa paz interior. Vencer esse grito do Ego é um dos processos pelos quais deveremos passar antes de nos iluminarmos.
É certo saber que todo um projeto de Vida é elaborado antes do nascimento – às vezes com a concordância do buscador, conforme haja mérito em seu histórico pessoal.
A partir daí, sabe-se que ninguém está abandonado pelas forças cósmicas – mesmo o mais cético ser possui apoio e assistência. Somos todos filhos do Cosmos e herdeiros da luz.
A par dos exercícios, sendo muitos deles bons e válidos, uma prática que constantemente nos torna mais dignos da abertura reside no exercício diário da meditação. Neste ínterim convém dirigir uma parte das suas energias e do seu tempo. A purificação dos sentimentos, a partir da observação do que pensamos, irá, gradativamente, produzir em nós uma sensação diferenciada perante as energias do mundo.
A libertação começa de fato a partir do ponto em que inicia-se a busca dessa grande paz dentro de nós mesmos. Com o tempo, iremos crescendo na extensão desta paz abandonamos o que se pode chamar de hábitos do mundo, ou, como diz um de nossos guias espirituais bem humorados: hábitos imundos.
Quanto tempo passamos na Terra na ânsia de ganhar mais dinheiro, mesmo a bom propósito, como o de dar conforto e segurança para a família? Esse é um forte indicativo do quão longe estamos de já adentrarmos a atmosfera dos que realmente conseguiram sair das buscas vãs e desgastantes do mundo.
O simples fato de termos lutado para ter outra pessoa ao nosso lado, devido à nossa insegurança pessoal e falta de estima transcendente, atendendo ao ditames de impulsos biológicos, já demonstra que longe estamos de nos igualar aos iluminados.
O desgaste que temos na construção de uma relação a dois, seguidos dos amplos cuidados com a família, já indicam grandes dificuldades no ser para se elevar acima dos quereres do mundo – e muitos se perdem neste processo. Pode a pessoa se iluminar casando e tendo filhos, em verdade, a família é uma instituição inteligentemente criada para que aprendamos, nos desafios e embates diários com o próximo, a conviver com os diferentes e a amar sem tréguas.
Nosso Amor será profundo quando não mais nos ressentirmos, não mais nos magoarmos, não mais nos melindrarmos diante de qualquer ofensa recebida ou mal que nos seja direta ou indiretamente dirigido. Nós nos elevaremos acima dos quereres do mundo para o campo da doação integral ao cosmos.
Entregaremos muito mais do que recebemos e nos sentiremos recompensados por isso sem a necessidade, sequer, de exigir um muito obrigado em troca.
Caso o amigo já tenha alcançado o grau de não mais pensar em dinheiro, nem para como preocupação elementar de pagar contas, nem se furte a perder a paz por qualquer questiúncula, e ainda consiga se dispor a perdoar e amar integralmente a qualquer ser, pode ser considerar um iluminado e, certamente, estará prontamente apto a percepções superiores elevadíssimas.
Entretanto, mesmo muito antes deste patamar integral, vamos conseguindo abrir nossas faculdades paulatinamente. Teremos sonhos lúcidos, viagens fora do corpo, contato com seres deste e de outros orbes fora da matéria, podendo aprender e crescer ainda neste mundo rumo à plena iluminação.
Seja qual for o patamar em que se encontre, trabalhe o fundamento da alegria e a gratidão. Com essas duas forças, aliadas ao seu amor crescente, estará no rumo da abertura integral e salutar de faculdades maiores.
Muita paz!
Abrir o Terceiro Olho é um desejo em muitos que buscam o caminho espiritual. Técnicas em livros e artigos povoam o mundo da internet sendo hoje acessíveis ao buscador.
Entretanto, a ânsia de ver além do que os olhos físicos vem não deve ser um objetivo a ser traçado – será antes a consequência de todo um trabalho de purificação na labuta interior.
O Terceiro Olho abrirá quando o caminhante estiver pronto para aceitar o peso desta enorme responsabilidade.
Muitos renascem nesta vida com as faculdades psíquicas parcialmente abertas em um ponto ou outro – e isso acontece até mesmo em diversos que não possuem aspiração alguma para o caminho espiritual.
E por quê?
Nossos guias e mentores sabem do que cada um precisa antes que o peçamos. Dessa forma, não será permitido que nossos canais de percepção superiores abram antes que estejamos prontos para isso ou buscando verdadeiramente isso. É necessário que as duas situações ocorram: a busca e a necessidade. Muitos querem a abertura dessas faculdades apenas para se sentirem superiores aos outros neste mundo. É o ego ainda inflamado gritando mais alto que nossa paz interior. Vencer esse grito do Ego é um dos processos pelos quais deveremos passar antes de nos iluminarmos.
É certo saber que todo um projeto de Vida é elaborado antes do nascimento – às vezes com a concordância do buscador, conforme haja mérito em seu histórico pessoal.
A partir daí, sabe-se que ninguém está abandonado pelas forças cósmicas – mesmo o mais cético ser possui apoio e assistência. Somos todos filhos do Cosmos e herdeiros da luz.
A par dos exercícios, sendo muitos deles bons e válidos, uma prática que constantemente nos torna mais dignos da abertura reside no exercício diário da meditação. Neste ínterim convém dirigir uma parte das suas energias e do seu tempo. A purificação dos sentimentos, a partir da observação do que pensamos, irá, gradativamente, produzir em nós uma sensação diferenciada perante as energias do mundo.
A libertação começa de fato a partir do ponto em que inicia-se a busca dessa grande paz dentro de nós mesmos. Com o tempo, iremos crescendo na extensão desta paz abandonamos o que se pode chamar de hábitos do mundo, ou, como diz um de nossos guias espirituais bem humorados: hábitos imundos.
Quanto tempo passamos na Terra na ânsia de ganhar mais dinheiro, mesmo a bom propósito, como o de dar conforto e segurança para a família? Esse é um forte indicativo do quão longe estamos de já adentrarmos a atmosfera dos que realmente conseguiram sair das buscas vãs e desgastantes do mundo.
O simples fato de termos lutado para ter outra pessoa ao nosso lado, devido à nossa insegurança pessoal e falta de estima transcendente, atendendo ao ditames de impulsos biológicos, já demonstra que longe estamos de nos igualar aos iluminados.
O desgaste que temos na construção de uma relação a dois, seguidos dos amplos cuidados com a família, já indicam grandes dificuldades no ser para se elevar acima dos quereres do mundo – e muitos se perdem neste processo. Pode a pessoa se iluminar casando e tendo filhos, em verdade, a família é uma instituição inteligentemente criada para que aprendamos, nos desafios e embates diários com o próximo, a conviver com os diferentes e a amar sem tréguas.
Nosso Amor será profundo quando não mais nos ressentirmos, não mais nos magoarmos, não mais nos melindrarmos diante de qualquer ofensa recebida ou mal que nos seja direta ou indiretamente dirigido. Nós nos elevaremos acima dos quereres do mundo para o campo da doação integral ao cosmos.
Entregaremos muito mais do que recebemos e nos sentiremos recompensados por isso sem a necessidade, sequer, de exigir um muito obrigado em troca.
Caso o amigo já tenha alcançado o grau de não mais pensar em dinheiro, nem para como preocupação elementar de pagar contas, nem se furte a perder a paz por qualquer questiúncula, e ainda consiga se dispor a perdoar e amar integralmente a qualquer ser, pode ser considerar um iluminado e, certamente, estará prontamente apto a percepções superiores elevadíssimas.
Entretanto, mesmo muito antes deste patamar integral, vamos conseguindo abrir nossas faculdades paulatinamente. Teremos sonhos lúcidos, viagens fora do corpo, contato com seres deste e de outros orbes fora da matéria, podendo aprender e crescer ainda neste mundo rumo à plena iluminação.
Seja qual for o patamar em que se encontre, trabalhe o fundamento da alegria e a gratidão. Com essas duas forças, aliadas ao seu amor crescente, estará no rumo da abertura integral e salutar de faculdades maiores.
Muita paz!