O DEUS DE CADA UM. ACHISMO.

O DEUS DE CADA UM. QUE SOMOS ALÉM DE VONTADE?

Quais são os desígnios lançados para crer em algo? Quem sabe o quê sobre o desconhecido? Qual a crença válida? Quem configura exclusiva verdade sobre caminhos desconhecidos?

Ninguém, somente o Deus de cada um e o universo silencioso, onde O PLANETA TERRA É UM NADA. E nós o que somos? O bem mais excelente enquanto vivemos; VIDA. Vida com liberdade, destaque-se. Mas há limite para escolhas, embora eletividade seja livre, mesmo sendo um professo da estupidez que crê, por exemplo, na ausência da liberdade como os “comunistóides” que professam avanços abortando as liberdades fundamentais, dificilmente conquistadas nas eras, sob luta, suor e lágrimas. Ultrapassada, trôpega e vacilante ideologia do abortamento da liberdade da idiotia comunista, favorável para adeptos, desfavorável para os enganados, como Ferreira Goulart e outros, muitos,os inteligentes e sonhadores, redimidos, sepultada a (des)ideologia, sem esperanças pelas retumbantes derrotas, sobrevivendo entre segregações de mentes acanhadas e descoloridas, paupérrimas. Morrerão assim,lhes falta oxigênio neuronal. Preside a insciência.

Nada somos além de vontade, também no que cremos e por onde andeja a vontade da representação, o direito, consagrando a liberdade de crença nas cartas políticas, Constituições. Ela nos leva a vários portos, seguidos temores. Não ouso crer nem descrer de nada, famoso bardo shakespeariano. Se pode crer em um cavalo, em um gato, nas vacas sagradas, em uma pedra, como deuses. É a infantilidade emocional, mostra a história. Grandes cérebros como Kant admitiam a supremacia de um ente superior e Darwin chamou de grande arquiteto quem criou a natureza. Seria um deísta ou agnóstico? São assuntos para estudiosos, não falsários do estudo, que lançam argamassa podre no edifício cultural, desimportando o cunho religioso, importando a historiografia, tão desconhecida e renegada por falta de condições de acesso. Falta estudo, sobra achismo. Crer é possível, crer no que quiser, presidido pela vontade responsável e dogmática construída. O estúpido também crê, mas lhe falta inteligência emocional. A fé e a razão se confundem para grandes cérebros, longos de listar, agnósticos, mas a estupidez permite se acreditar em uma pedra. Não seriam os santos pedras, ou eles têm história, todos os santos, desde os que vivem somente de água como nos múltiplos credos indianos, até às imagens cristãs, de umbanda, totens, budistas, etc? Essas as diferenças que poucos podem fazer, falta estudo sério, ratifique-se, e os achismos são derramados.

A internet é um “vaso” gigantesco para esse derrame. Onde irá desaguar? Haja água para levar ao devido tratamento, se houver, não creio já que falamos de crença,sou pessimista sob essa angularidade.

O amor é a força que impulsiona e move toda a natureza, ele é inicio meio e fim de tudo, ponto central irradiador do movimento da vontade sendo ela positiva.

Só por esse movimento, pelo gesto de amor, se dá o entendimento e a compreensão do que somos e do Deus de cada um.

Esta a chave do segredo do encontro do Deus de cada um no desencontro em que vive a humanidade, inclusive na dúvida de Deus, repelida a procura. Somente por eleição desse caminho podemos chegar a Deus e à fonte maior que é o nosso interior, abrigo de Deus, da graça alimentada pelo espírito, cofre de difícil acesso, lacrado pela e para a eternidade. A chave é a fé e razoável compreensão dos fenômenos que cercam o existir, sem infantilismos e ausência de estatura emocional.

O amor, Deus, é a primeira origem. Criado à sua imagem e semelhança, o homem, primeira criatura, movimenta por esta força e é por ela movimentado e tudo movimenta e muda, explica a própria filosofia que estuda o hipoteticamente desconhecido e o inexatamente conhecido. Philos (amor, amizade em grego) Sophia (sabedoria em grego), amor à sabedoria, é hábil veículo para desvendar parte desse véu,mas é complexa estrada como as cinco vias tomistas que explico em livro de minha lavra. Nunca por achismos. Pela filosofia sabemos que um homem adulto é forma do que foi criança, que é forma do que foi recém nascido, que é forma do que foi feto, que é forma da combinação de um óvulo fecundado pelo espermatozóide, dois gametas, e assim sucessivamente se estabelecendo a cadeia causal na digressão indefinida até a primeira forma, ao primeiro movimento, logo que não há efeito sem causa anterior sendo a causa primeira sua fonte, Deus. Em toda essa corrente causal de movimento, cadeia de elos visíveis, que passa pelos sentidos do homem, pela razão, pela inteligência, onde não se encontra o amor,Deus? Esta foi e é a causa de tudo, é a forma da Primeira Origem e do Primeiro Movimento, o “Actus Purus”, Deus, o “primum mobile immotum” na visão aristotélica. Esta é a força central de toda sua jornada plural e particular, singular e comum em todos seus atos e exemplos. Toda mensagem, retórica verbal, toda doação pessoal se dirige ao amor ao próximo.

Só tolos se portam como mendigos no que entendem como desconhecido, são os que conhecem a alegria do nada onde a vontade não é presidida pela compreensão. Shopenhauer, filósofo alemão, afirmava: “As alegrias da vida são como esmolas colocadas no prato do mendigo. Com elas consegue sobreviver para continuar na miséria”. Essa visão pessimista é dura e cruel, mas não é hipócrita. São assim os achistas, vivem achando coisas pelas suas misérias intelectuais e as espalham para alguns inocentes.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/01/2017
Reeditado em 26/01/2017
Código do texto: T5893738
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