CUBA VIVENDO NO PASSADO.

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

OS CARROS DE CUBA !

Quando se fala de carros, Cuba ficou parada e congelada no tempo graças ao ex ditador o finado Fidel Castro cortina de ferro.

Olhar seus carros é como olhar para um passado que para nós, já nem existem muitos rastros mais, e nem cheiro. Isso acontece

porque já há várias décadas as importações são proibidas ou restritas, o que leva carros americanos bem antigos das marcas por

exemplo, ainda estarem tranquilamente em circulação.

Manter esses carros conservados exige um pouco de esforço de seus proprietários. Precisam usar peças usadas de outros

automóveis ou mesmo construí-las e freza-las à sua própria maneira.

Acredita-se que o parque automobilístico cubano seja composto por 60 mil carros produzidos nos Estados Unidos no período de

1920 a 1950, juntamente com veículos da União Soviética dos anos 70 e outros veículos militares que foram adaptados para

atender as necessidades.

Esses veículos hoje utilizados pasmem os amigos do paralerepensar, retratam a imagem do país. Em várias fotografias vemos que

estão bem inseridos na vida das pessoas. Não

são considerados velharias. São carros antigos em um país que parou nessa época. Podemos concordar que Cuba é um lugar

interessante para conhecer. (Dizem). Mas acredito que ninguém trocaria as inovações e o progresso para estar de volta ao passado.

Só se estiver ruim da cabeça não é mesmo?

Recentemente em 2014 foi decretada uma lei que permitiria vender os veículos com qualquer data de fabricação, já que, antes,

somente carros

produzidos antes da revolução cubana (1959) poderiam ser vendidos. Importante destacar que até esse período Cuba era o maior

importador de automóveis americanos, principalmente os de maior porte.

Com a liberdade de compra e venda esperava-se o país alcançasse um novo patamar, porém, com os preços elevados, houve certa

dificuldade na venda dos carros. Em seis meses, a quantidade de veículos vendidos foi de 50 carros e 4 motos, um número irrisório

para

um país com 12 milhões de habitantes. A diferença entre os valores cobrados e os salários das pessoas é o que faz as vendas

serem impossíveis. Enquanto o carro chega a custar US$ 262 mil, caso do Peugeot 4008, há pessoas que recebem menos de US$

20 por mês. ( que dificuldade!).

Então Por ser um país socialista dentro da América que não deveria ser, Cuba, desde a revolução que colocou Fidel Castro morto

recentemente no poder e que

derrubou a ditadura de Fulgêncio Batista em 1959, tem sido um país hostil à política externa dos Estados Unidos.

E por este motivo e também por conta de uma série de eventos envolvendo espionagem, crise

dos mísseis, apoio à extinta União Soviética entre outros, Cuba sofreu fortes sanções

econômicas impostas pelos Estados Unidos, que obrigaram o país a se manter meio que

parado no tempo.

Depois da Revolução Cubana de 1959 e do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, importar carros americanos para

Cuba tornou-se uma das atividades comerciais proibidas na ilha. Com isso, carros americanos antigos, que chegaram antes do

embargo, envelheceram sob os cuidados de donos zelosos.

No entanto, com a aproximação cubana para com os países do chamado Bloco Soviético, alguns modelos soviéticos chegaram ao

país, mas por motivos relacionados à produção, e também por conta do colapso da União Soviética, estes modelos não mais

vieram.

Houve também a chegada de modelos chineses, especialmente nos últimos anos, mas como eles são muito caros e apresentam

poucas opções de modelos, eles acabam sendo bem raros de serem vistos nas ruas das principais cidades, onde ainda perduram os

carros antigos.

Esses carros, junto com os que chegaram da União Soviética depois do embargo, continuam nas ruas e, enquanto Cuba não entrar

no curso normal do progresso e transformação do mundo, eles vão continuar rodando, como um grande museu a céu aberto.

Sem conseguir adquirir novos automóveis, restou aos cubanos consertar os que já tinham,

mas o embargo quase impossibilitava o acesso a peças destes modelos vindas dos Estados Unidos.

Por isso, muitos desses carros podem ser clássicos modelos americanos por fora, mas estão repletos de peças soviéticas por

dentro. Acredita-se que o parque automobilístico cubano seja composto por 60 mil carros produzidos nos Estados Unidos no

período de 1920 a 1950, juntamente com veículos da União Soviética dos anos 70 e outros veículos militares que foram adaptados

para atender as necessidades.

Em 2011, os cubanos puderam comercializar seus veículos sem necessidade de aprovação prévia. A mudança faz parte da reforma

que o presidente Raul Castro tem feito nas leis do país. Até a publicação do decreto, somente modelos que estavam em Cuba antes

da revolução podiam ser negociados livremente. Mas a nova regra tem limites: só os cidadãos com permissão do governo e os

estrangeiros com residência fixa no país poderão importar

automóveis.

Além da verdade, existem carros novos em Cuba mas por la o sistema é diferente e vc tem que

comprar o carro do governo, o pensamento por lá é assim se vc tem dinheiro para comprar é porque não pagou impostos e então

pode parar na cadeia dificilmente os novos são vendidos então o comercio corre mesmo é com os carros velhos de antes do golpe

de Fidel Castro quando as pessoas já tinham o carro e não precisam dizer de onde e como conseguiram comprar.

Fidel Castro como era em vida linha dura, e ainda no poder, não concedia permissões para importações de veículos ao gosto do

proprietário.

E assim, as ruas de Havana são verdadeiros museus vivos dos automóveis velhos, clássicos e mal conservados em sua maioria.

Teve um cidadão que passou sete anos procurando seu carro dos sonhos, um Chevy Bel Air 1957. Finalmente encontrou-o no

extremo oeste de Cuba, comprando do dono original pelo

equivalente a R$ 15 mil. Preto e branco, com quatro portas, o carro foi mantido intacto pelo dono, com todos os acessórios

cromados como os ornamentos semelhantes a foguetes que tornam o Chevy 57 um dos favoritos dos colecionadores. "O pacote

inteiro estava

quase completo", disse Bango, embora precisasse levar o carro para um diagnóstico completo e uma nova mão de tinta.

Quero dizer que lá em Cuba precisamente em Havana a sua capital, um ford "Maverick" seria chamado hoje de "Fusion" da Ford.

Ah,ah,ah,ah.

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 25/01/2017
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