Não adestrara órgãos para a vida nova.
(André Luiz – Nosso Lar. Psicografia de Chico Xavier)

Quando nas trevas do umbral, André Luiz reconhece que viveu uma vida na Terra inteiramente voltada à família e ao trabalho, sem estender sua felicidade, seu amor, sua compreensão à grande família humana.

Não era um criminoso, longe disso, seria tratado em praticamente todas as nações como valoroso cidadão digno de muitas homenagens.
Entretanto, não ocorre assim no Plano Espiritual. Adentrando em suas fileiras, vemos como único juiz nossa própria consciência.

E nós, meu amigo, estamos nos dedicando a ADESTRAR ÓRGÃOS para a vida nova?

Diz uma lenda oriental, que ao deixarmos as vestes carnais, nos deparamos com o Deus no qual acreditamos. Esse nos fará duas perguntas:

- Fostes feliz na Terra? Seja qual for a resposta, sendo essa um generoso SIM, na maioria das vezes, engata-nos a segunda:

- E quantas pessoas fizestes feliz? Diante das duas respostas é decidido o destino daquela alma.

Na vida, temos muitas opções e oportunidades. Pensamos muito no sossego material, no conforto, no lazer, em construir e deixar algo para nossos filhos – o que é justo e natural, digamos. Porém, o que estaremos deixando após a nossa passagem para a grande família humana?

Desenvolvamos nossos órgãos para a outra vida ainda nesta, ainda quando jovens, ainda quando estamos respirando por que ninguém sabe quando será o nosso último dia e quando teremos a última oportunidade de modificarmos a nós mesmos melhorando o planeta em que vivemos dentro do alcance de nossas forças.

Busca o que te felicita para sempre e todos os tesouros que podes levar para outro plano e serás feliz ainda na Terra, assim nos disse um sábio!

Paz.