Ah, o ciúme...
Ah, o ciúme...
Esse dragão voraz adormecido que desperta faminto nas paixões loucas e nos amores intensos.
Essa fera sem controle que adoece os sãos e enlouquece os bons.
Ah, o ciúme...
Aquele antagonismo de pensamento entre desconfiar do acontecido e ter a certeza na mente que é melhor estar errado.
Aquela atitude inconsequente de revirar os passado, de se enfurecer com os amores do outro vivido. Aquela vontade insana de pegar um erro , mesmo pedindo a Deus para que isso jamais aconteça.
Revirar velhas cartas, velhos posts, velhas fotos...
Ficar irado pelo simples sentimento de que o pressentimento é mais forte que a razão.
Ah, se eu pego! Eu mato, eu capo, eu decapto!
Ah, o ciúme...
Esse abismo da alma que a gente cai e não sabe voltar.
A rotina de olhar, revirar e cavar o email, celular, bolsa, gaveta, bolso, armário...
desconfiar de tudo e de todos...
E no fim ser vencido pelo mal que mais tememos: Perder aquele não nos pertence.
O outro se cansa e se vai.
E o ciúme que outrora era a régua do amor, passa a ser o martelo da condenação, e fim!
ah, o ciúme...