A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA

A fatalidade quase sempre é provocada por decisões precipitadas e por indecisões, levando vidas prematuramente. Todas as vidas são frágeis, principalmente a vida humana. O ser humano sempre tem pressa e é impaciente não quer perder um minuto a mais. Um pequeno avião com tempo impróprio para voar, sucumbiu com a força da chuva, como um barquinho de papel navegando em mar turbulento.

O homem quer chegar logo e não chega, fica no caminho. Estou me referindo a queda do avião bimotor que caiu ontem no mar de Paraty, causando a morte de 5 pessoas, inclusive do Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, incumbido dos processos da Lava Jato.

Em 1992, com um tempo chuvoso como o de ontem, no mesmo local havia caído um helicóptero com o ex deputado federal Ulisses Guimarães, sua esposa Mora, o senador Severo Gomes, sua esposa Ana Maria Henriquetta os corpos posteriormente foram encontrados menos o de Ulisses Guimarães que nunca foi achado.

Outro que teve acidente, com a explosão do avião em que viajava, nesse local, em 1987, foi Marcos Freire, Ministro da Reforma Agrária na época.

Fatalidade ou pressa ou impaciência, a vida não merece ser tratada dessa maneira, ela é bastante frágil, uma doença insignificante, uma pequena cirurgia, um queda em qualquer lugar podem ser fatais.

Viajar num pequeno avião balançando ao sabor do vento é uma temeridade. O povo honesto do Brasil chora a morte de Teori, menos os fora da lei, que são milhares entre políticos e empreiteiros, esses estão fazendo festa e soltando rojões por todos os recantos do País.

Mas as “bombas relógios” que ele tinha nas mãos, CONTRA OS CORRUPTOS DO BRASIL, vão passar para outro Ministro e esses criminosos não vão ficar impunes.

Deixemos a pressa de lado, ajamos com cautela, com critério e serenidade porque só temos uma vida e ela é preciosa…

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 20/01/2017
Reeditado em 13/11/2020
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