O RACISMO DECLARADO DE NEGRO PARA NEGRO !

NEGRO CONTRA NEGRO

Amigos, falam-se muito de racismo no Brasil, que a Bahia o estado mais negro do Brasil é o mais racista, o negro se fazendo de vitima e uma porção de picuinhas e lero leros.

Mas a coisa não é bem assim como se fala, porque o racismo está no próprio negro e digo isso com autoridade. Porque eu sou um cara muito observador e também sou um bom ouvinte.

Costumo ouvir o que as pessoas me falam. Seja em forma de comentários ou queixas de algo que possívelmente lhes aconteceu.

Mas, o racismo no Brasil tem sido um grande problema sério desde a era colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos.

E ainda de quebra, podemos perceber que atualmente de 2016, 2017 para cima, a face mais cruel do racismo e traumática, é aquela que põe o negro contra o próprio negro, sem que eles tenham consciência de que estão sendo usados como instrumento de dominação. Como você quer que uma criança negra, que não tem nenhum valor positivo no seu ambiente escolar – na verdade aprende a ser branca, do ponto de vista cultural, embora de pele negra – valorize a sua cor, a sua história. Ela não tem identidade. Não se comporte como seguranças toscos de Shoopings, de boina preta na cabeça e trajes como camisa social manga comprida mais calça e sapatos sociais, pronto. O cara se acha o máximo e no direito de olhar todo mundo de pele escura (principalmente), como suspeito.

Sei que os seguranças são pagos para suspeitar. Mas eles devem lembrar que na nossa sociedade, existem muitos cidadões acima de qualquer suspeita, eu por exemplo.

A nossa medíocre sociedade mostra para o negro que não quer ou quis nada com a hora do Brasil (vencer na vida), qual é o lugar dele. E o lugar é de subalternidade para muitos e muitos negros sem a devida vergonha na cara. Esse lugar não é só apresentado do branco para o branco. Também é apresentado do branco para o negro, e do negro para o negro sim, e doi mais que punhalada. Geralmente um negro, quando trata outro de uma forma ruim, é porque ascendeu a algum posto que deram a ele e o mesmo não estava preparado moralmente e psicológicamente. E quando isso acontece, se não tem consciência racial, ele acha que já não faz parte daquele grupo extremamente discriminado, que todo mundo sempre disse que não vale muita coisa, que 'quando não faz na entrada, faz na saída'. Então ele tem necessidade de, ao ascender, fazer aliança com quem domina, que são os brancos.

Aliás, esse bordão de quando o negro quando não faz na entrada faz na saída, vejo como uma tremenda calunia sabem porquê? Voltemos am século XVI época do descobrimento ou invasão portuguesa. Vamos lá:

Quem é que sempre limpou toda polisujeira do branco? Tudo quanto espécie de imudicie e até os dias de hoje? Seus vômitos de bebedeira? Quem era a parteira da mulher branca? Quem quem?

o que uma empregada doméstica faz, suja ou limpa os lençois e roupas ? E uma lavadeira? E uma tomadora de conta de idosos ou de crianças especiais que 99% são brancos? Não precisam responder. Fechem os olhos por alguns segundos e sintam e conscientizem-se que o negro é a mão da limpeza, negro é sinônimo de edificação na construção civil.

A realidade é a seguinte: Em meio a escravidão, os negros são tidos como não confiáveis, porque fugiam; por isso, não podiam saber das coisas da Casa Grande. Então, quando um negro ganha confiança, tem total aliança com o dono do poder e passa a discriminar seu irmão. É o chamado capitão do mato.

Entretanto, os índios como bons brasileiros, sempre demonstraram a incapacidade para o trabalho, eram rebeldes e preguiçosos.

Fugiam para a floresta e só eles sabiam aonde eram suas locas.

Daí, a soluçõa foi traficar os negros diretamente da Africa.

Hoje, para a maioria dos 15 mil entrevistados pelas ruas, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%).

O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedadesul-africana, sob o regime do apartheid.

O resultado da pesquisa, elaborada em 2008, demonstra que, apesar de compor metade da população brasileira, os negros elegeram pouco mais do que 8% dos 513 representantes escolhidos na última eleição.

O combate ao racismo no Brasil sempre foi prejudicado devido aos mitos tendenciosos e cínicos que foram sendo construídos no país. Esses mitos servem para negar, mascarar ou suavizar a existência do racismo, esvaziando qualquer discussão séria sobre a problemática. Dentre os mitos, os mais

recorrentes são:

"Todo brasileiro tem alguma ascendência indígena e negra". O argumento da miscigenação é frequentemente usado como álibi para se negar o racismo no país. A ideia abstrata de que o brasileiro é miscigenado e, portanto, imune ao racismo, tenta dissimular e pacificar eventuais tensões raciais.

"No Brasil não existe preconceito contra os negros em específico, mas contra os pobres em geral. Há alguns negros ricos e famosos".

Ora bolas, se eles são ricos e famosos, é porque sempre tiveram mentalidades abertas, evoluidas, negros que não gostavam de frequentar esquinas da vida para ficar fazendo algazarras, ficar fumando cigarros compartilhados e se mostraram diferentes, sem pensamentos nanicos ou síndróme de vitimismo; "Ah porque eu sou um coitadinho, ah porque eu sou negro ninguém me dar oportunidade, ah porque eu sou negro e não encontro emprego, ah porque parece que Deus não gosta de pretos; para com isso rapaz, vai a luta corre atrás tente outra vez muda essa cabeça.

Quando a gente muda a mente, a gente anda prá frente.

Esse argumento parte do pressuposto de que o único preconceito que existe no mundo é o de classe social. Tenta deslocar o preconceito racial para uma esfera meramente econômica. Ignora o fato de que, se a maioria dos negros são pobres e continuam pobres, o problema não é tão somente social, pois extrapola essa esfera.

"Raça humana "não existe". É necessário parar de falar de raça para acabar com o racismo". Segundo essa concepção, a organização dos negros e outros grupos discriminados para promover qualquer ação anti-racista também é interpretada como racismo. Esse argumento desarticula o debate racial, ao tentar criar um mundo utópico onde não há grupos sociais diferentes. Isso colapsa a possibilidade de grupos discriminados se organizarem para se contrapor às ideias preconceituosas a eles atribuídas.

Você negro, senta ao lado de uma negra ou mulata bonita ou feia para ver o que aconteçe!

Agora senta ao lado de uma branca, cumprimenta ela e ela lhe responde com um sorriso e não se abraça com a sua bolsa como as negras fazem.

"Nos Estados Unidos, o racismo é muito maior do que no Brasil".

Argumento frequentemente usado para tentar minimizar o problema do preconceito no Brasil. Fazer comparações com outras sociedades contribui muito pouco para esclarecer as nuances do racismo no Brasil. Ademais, a mensuração de racismo "menor" ou "maior" não

pode ser verificada em modelos profundamente diversificados, o que não invalida, contudo, o campo das pesquisas comparativas.

O negro no Brasil de forma geral, por mais que uma minoria se esforçe, para manter a sua dignidade batendo de frente com o passado não muito bom dos primeiros colonizadores negros que foram arrancados das suas tribos e terras para servirem de escravos aqui no Brasil desde o seu descobrimento no século XVI. A maioria infelizmente com seus nanismos mentais colocam tudo a perder através de cultura, comportamento e maneira de agir de maneira tosca.

O negro é racista com ele próprio. Podemos notar esse racismo onde quer que se vá; nas ruas, no trabalho, no colégio, nos shops, supermercados e as vêzes até na igreja.

Um negro, não gosta de receber ordens de outro negro, mesmo que este seja seu chefe.

Mas já o chamado branco, obedece a ordem do negro sem murmurar, criticar ou se rebelar.

A maioria dos negros clamam por melhorias, mas não procuram pelo menos se ajudar, mudar suas atitudes, mudar seus parâmetros de vida, acham-se que nasceram na miséria, devem morrer assim na miséria.

Evoluir culturalmente para a maioria dos negros, é palavrão prá quê? Prefiro ser um lacaio, um capachocrata a sentar as minhas nádegas num banco de escola ou quem sabe no futuro, numa faculdade, e ficar por aí bajulando brancos e morenos chamando-os de meu chefe, meu patrão, meu doutor e outros absurdos do gênero.

Mas falando mais fundo, destaco mais uma vez que infelizmente somos um país racista. É totalmente inconcebível que ainda haja quem defenda que não existe racismo no Brasil, se existe, é uma coisa muito minoritária ou existe, mas não é tão grave assim, é um problema secundário. Chega! Não é preciso ser nenhum estudioso do tema ou um grande conhecedor para perceber e admitir que não só existe racismo no Brasil como ele é estruturante da sociedade.

Olha, o apresentador Jô Soares puniu a sua empregada de maneira exemplar sabem como?

Ele levou para sua residência um convidado amigo dele de côr negra para almoçar com ele. Então a sua empregada que também é negra se recusou a servir o amigo do Jô porque ele era negro.

Sabem o que aconteceu? O Jô demitiu sua empregada por esse ultraje.

Certo ou errado? Claro que foi certo, assim ela da próxima vez no seu próximo emprego, não vai mais se comportar assim.

Não só existe racismo no Brasil, mas ele está ficando mais forte entre o negro para o negro que estudou, o negro que trabalha tem seu automóvel, o negro que ganha dinheiro e tem posição na sociedade. Podendo ser ele um simples gerente ou um advogado, ou quem sabe até um procurador da nossa República como o grande cavalheiro elegante Joaquim Barbosa.

Grande parte de nossos costumes, das nossas piadas, da nossa cultura, das opções do nosso Estado e das nossas decisões cotidianas são permeadas pelo racismo. Somos forjados na mácula da escravidão, que nos impõe padrões diversos até hoje.

Assim no Brasil, vamos vivendo na base do faz-de-conta, pois bem, somos racistas. A esquerda, a direita, as classes populares e a classe trabalhadora. Para os que buscamos transformar a realidade, é preciso admitir isso todos os dias. É preciso entender que a única forma de ajudar a combater o racismo, no caso de nós, negros, é aprender com a luta das negras e dos negros de bem que não andam maculado suas imagens através do tráfico, badernas no interior dos trens e ônibus coletivos.

Compreendendo que somos sim racistas e buscar, a partir dessa compreensão, uma reconstrução cotidiana de nossa subjetividade. Não basta ser contra o racismo no programa: mesmo quando total e sinceramente convencidos de que o racismo é ruim e que devemos combatê-lo, é preciso perceber-se como parte do problema.

No Brasil, muita gente babaca se diz racista mas não sabe nem porque é, e muitos até devem achar que racismo é coisa de se comer.

Sabem como é cabeça de brasileiro? Eu digo agora como é quando se trata de coisas sérias.

Outro dia, estava na academia fazendo algumas atividades física, quando logo surgiu uma conversa relacionada a operação lava a jato.

então um senhor de boa aparência aproximadamnete 75 anos interrompeu a conversa e declarou " Meu filho, vergonha é roubar e não levar". Fiquei olhando para ele por alguns segundos indignado com aquela declaração para um senhor.

Aí me perguntei: " É isso que esse bolha velho desse vai passar para os seus netos". Saí da conversa imediatamente e deixei ele lá falando as bobagens dele para quem quisesse lhe dar ibope.

Aí comparo com a questão do racismo, o mesmo só irá acabar quando as cabeças das pessoas mudarem para sempre.

Racismo é coisa séria e neste país. É igual a corrupção e ninguém dá a mínima nem a própria justiça.

Lamentável !!!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 16/01/2017
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