EMBRIAGANDO EM SEUS SONHOS
     Filhos são assim. A gente espera nove meses. O pai também na mesma expectativa. Nasce aquele ser tão pequeno e dependente, que vai aprendendo aos poucos assimilar o mundo circundante. Aprende os primeiros passo, primeiras palavras.
     Vai aprendendo o que pode, o que não pode, certo ou errado. Vai crescendo e assimilando que no mundo há, dor, maldade, violência. Que é preciso lutar muito para ter o seu lugar ao sol, desde e pequenino já começa a estudar e uma ideia já vai sendo plantada, quando programando o que fazer quando crescer.
     A criança vai aprendendo a gostar de alguma coisa diferente. Alguns não vão conseguir realizar o sonho por falta de oportunidade. Mas os pais vão plantando a sementinha da honestidade, do caráter, do primeiro emprego, enfim da sobrevivência.  Infelizmente há aqueles que tem semente boa para plantar.
     Mas os pais vão se embriagando nos sonhos de seus filhos, de retidão de caráter, de sua posição no mundo circundante, contexto da vida na sociedade e ficam tão infelizes quando a semente do bem não germinou, quando nasce uma erva daninha venenosa no lugar da rosa que foi plantada.
     Entretanto quando pode-se embriagar nos sonhos e ter condição ou realidade formada é a felicidade do sonho realizando de ambos.
     Esta crônica fiz, pensando em tantos filhos que se perdem pelo caminho, pensando no que está acontecendo agora com tantas mortes pelas guerras de bandidos dentro dos presídios, deles contra facções contrárias ao regime deles mesmos.
     Quanta tristeza para muitos pais que estão do lado de fora, embora tenham tentado educar e dar bons exemplos, por outro lado alguns também não tiveram oportunidade de educação e bons exemplos. Ensinaram o que foi aprendido nos “becos”, ou da ambição sem medida. Quantos pais estão chorando por seus filhos que saíram da estrada... SÓ O AMOR, A PAZ, E O BEM CONST´RÓI ALGUMA COISA VALIOSA NA VIDA, MESMO QUE SEJA POBRE. QUE OS SONHOS SEJAM DE CONSTRUÇÃO PARA TER-SE UMA VIDA DÍGNA.
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 16/01/2017
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