OS JUROS NOSSOS DE CADA DIA... 7h35min.

Hoje é domingo, dia de “descanso”, mas escrever não é um trabalho, é uma satisfação a quem gosta deste labor; ao mesmo tempo somos “testemunhos” anônimos dos fatos, acontecimentos, uns bons e outros nem tanto...

Finalmente, esta semana os atuais governantes, anunciaram a queda gradativa dos juros, cuja do nosso país é uma das mais altas do mundo; fogem dos parâmetros de uma economia “civilizada”...

Os títulos da dívida pública caíram de 13.75% para 13.00%, não deixa de ser uma queda “corajosa”. Na realidade quem compra estes títulos tem um ganho assegurado de mais de 1% que seria o dobro da poupança, (0.5 ao mês) comparado a maioria dos países de economia estabilizada os nossos juros são altíssimos...

Isto deveria ser um parâmetro ao sistema financeiro, entretanto, os patamares destes juros não são na pratica levadas em conta pelos bancos. Senão vejamos: cheque especial acima de 10 % ao mês, os cartões de crédito é bom nem falar, pois tem juros abusivos do saldo devedor de quase 20% ao mês...

Tomara que aos poucos isto possa mudar, pois os juros autos inibem o consumo, provocam a nosso ver o desemprego, é uma medida erroneamente tomada por vários governos, “subir os juros para conter a inflação”; só que se esquecem dos efeitos “colaterais”, a queda no consumo, a indústria produz menos e desemprega mais...

Não somos especialistas desta complexa área, a economia - temos a vivência de várias décadas dedicadas ao comercio; muito juros já pagamos, que nem é bom lembrar; quando uma empresa está mal de finanças, - por vários motivos – lança mão do cheque especial, e do desconto de duplicadas para honrar os seus compromissos, isto vai gerando uma situação insustentável, em face dos juros abusivos, cobrados por aqueles que mais ganharam no Plano Real: os bancos...

Após mais de três décadas, nos afastamos das lidas do comercio, - por vários motivos – hoje, nossos proventos se restringem ao que ganhamos e da esposa, que não é muito, mas este “pouco” nos permitem suprir nossas despesas, e o que mais importante, “fugimos” dos juros, “pesadelo” de muitas famílias, mas esta não a realidade de muitas famílias brasileiras, o pagamento de juros abusivos e que causam intranquilidade em suas vidas...

Finalmente, que nossa “mensagem” seja de otimismo, que o país, possa reencontrar o caminho da prosperidade, da paz social, que os empregos reapareçam, pois um país “dividido”, entre “prós” e “contras”, não soma divide e não vai se chegar a lugar nenhum... 8h10min. Curitiba, 15 de janeiro de 2017, Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 15/01/2017
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