P.A.G.O.D.E (Porcaria Auditiva Ouvida por Desprezíveis Estupidos)

P.A.G.O.D.E (Porcaria Auditiva Ouvida por Desprezíveis Estupidos

Popularesco continua dominando Salvador

por José Joaquim

Olha eu aqui de novo amigos leitores escrevendo sõbre essa porcaria e sempre que vejo e escrevo sôbre isso, fico pensando: ''''Como existe pessoas que realmente compram lixo". Estes cds alem de levar as meninas a um estado banal de mostrar a $%&*@|! ainda leva letras sem sentido e xulas. Outra coisa que não aguento é que muitas musicas boas não passam na televisão, enquanto esses tal de P.A.G.O.D.E (Porcaria Auditiva Ouvida por Despresiveis Estupidos) passa direto na televisão. Isso serve como uma critica as pessoas sem cerebro que apoiam isso.

Salvador em 2017, continua vivendo o ápice, ou melhor, o fundo do poço do processo de mediocrização da cultura. Antigo pólo cultural de excelência, a capital baiana vem sendo ridicularizada com uma sucessão de modismos popularescos, da axé-music ao pagode.

É que estamos no final dos tempos e infelizmente está em alta a banalização do que não presta. Então essas pessoas se apegam em tudo que não presta mesmo sabem porquê. Eu digo agora.

Para esquecer que não tem mais um amor, que está desempregado, que não tem o que comer mais tarde, a falta de dinheiro no bolso, problemas em família, traições da mulher, traições do marido e por aí vai.

Se eu for enumerar as circunstância que levam esse povão a apologia de umas imoralidade dessas, levaria eu muitas e muitas horas. Mas vamos falar de coisas boas.

A capital baiana já viveu tempos prósperos na cultura. Falar de Jorge Amado e Dorival Caymmi virou lugar-comum mas, de fato, ambos se tornaram expressão máxima da cultura baiana. Depois, vieram muitos nomes de diversas modalidades artísticas: o Teatro dos Novos, cujo reduto foi o Vila Velha, nos anos 50, e de onde saiu o ator Othon Bastos, de grande destaque nacional. A Tropicália teve pelo menos cinco personagens baianos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethania e Tom Zé, nomes de vanguarda e do mainstream. Teve o rock peculiaríssimo de Raul Seixas, surgido num tempo em que era raro haver roqueiros no Brasil. O Cinema Novo viu seu cineasta mais audacioso, Glauber Rocha, surgir na Bahia. Há o historiador Cid Teixeira e houve o crítico de cinema Walter da Silveira, nomes comprometidos com a memória cultural baiana, Temos com orgulho e prazer, um cara que eu Joaquim sou fã numero um no canal que ele estiver sendo entrevistado eu paro tudo para vê-lo e ouvi-lo É o Dr Eucimar Coutinho o maior cientista do mundo em reprodução humana e controle da natalidade. Conhecido e respeitado assim também como seus planos e projetos em todos os países de primeiro mundo onde há uma infinidade de grandes nomes.

Salvador, até 1964, era uma potência cultural brasileira. Depois do golpe militar, Salvador foi ferida aos poucos, e parece ter sido torturada, embora o projeto urbanístico de ACM, com todo o caráter duvidoso do atual senador, tenha sido ponto positivo em mar revolto e perigoso da época ditatorial. Golpeada, Salvador tentou resistir com a Tropicália e com a pós-Tropicália dos Novos Baianos, de Armandinho, Dodô & Osmar e o grupo A Cor do Som, que reuniu músicos de diversos estados e até um estrangeiro (Victor Biglione, argentino radicado no Brasil há muitos anos).

Mas as travessuras políticas e a alienação imposta ao povo levaram a capital baiana a sucumbir à mediocrização, tendo seu último suspiro no samba-reggae dos blocos afro, que nos anos 90 deu lugar a um pop-afro pasteurizado para turista ouvir, dos quais o Araketu é o exemplo mais vergonhoso, reduzido a um grupo de axé-brega altamente meloso e tolo. E isso com a ascensão de raposas-velhas da vida política local. É vergonhoso que um dos "radialistas" mais populares de Salvador seja um ex-prefeito acusado de corrupção, que roubou não só o dinheiro do povo mas sua boa-fé.

Por outro lado, depois que essas coisas que se auto-intitulam " artistas" tupiniquins invadiram as cabeças desses adolescentes e alguns coroas sem-juizo, nunca mais se trouxe uma banda internacional de nome para se apresentar por aqui. Eu vi a banda * Men At Work*. Verdade, mas isso foi em 1989. Vinte anos atrás. Lembro-me que meu filho caçula tinha meses de nascido. E hoje ele conhece e gosta desta banda graça a tecnologia do pai e do DVD.

Esqueceram do Marcelo Nova e a sua banda "camisa de vênus", a côr do Som de Armandinho do trio Dodô e Osmar, é muita gente boa esquecida pela aquarela atual.

Embuste constrangedor

E não pára aí. O que parece ser uma "renovação cultural", a axé-music, na verdade é um movimento meramente comercial. Que valor musical têm Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Beijo, Pimenta Nativa, Banda Mel, entre outros? Nenhum. Mas o pior nem está neles, que parecem se destinar a fazer música para adolescentes riquinhos e turistas alcoolizados e cheirados a cambalear em carnavais e micaretas mil. O pior está em outros gêneros, baianos ou não-baianos, consumidos passivamente por um povo pobre que acredita que toda essa porcaria preparada artificialmente pela indústria fonográfica é "música popular por excelência". Sob as bênçãos da mídia cultural.

O Robão por exemplo, suas musicas dissonântes, só depreciam a mulher. La Furia, é também da mesma linhagem só cantam @#&@%$#!!! homenageando até a mãe deles.

Sinceramente, como baiano fico envergonhado. Porém, tem muitas mulheres sem vergonha qiue vão prestigiar uns troços desses se requebrando até o chão, e o que eles cantando mandam elas fazerem a nível de coreografias indecentes, elas obedecem.

Bênção dada ao breganejo de Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Daniel (com e sem João Paulo) e Leonardo (com e sem Leandro) etc.. À lambada requentada em forró eletrônico de Mastruz com Leite, Magníficoss e na "nova sensação" Joelma sem o Chimbinha ou Calypso, Calcinha Preta (nome de muito mau gosto para um grupo musical; e já tem outro, Cueca Branca) etc. Ao "batidão" que muitos pensam ser funk, como MC Serginho, Bonde do Tigrão, Latino etc. Ao romantismo tosco de Pablo "voz de mulherzinha irritante e um tal de Silvano Sales, ou ao pedantismo pseudo-MPB de Alexandre Pires que nunca será top, pelo menos aqui na Radio Educadora da Bahia que só toca MPB na maioria. E ao pagode paulista de Só Pra Contrariar, Negritude Júnior, Belo etc.

Mas, o pior disso tudo é o pagode baiano, dotado de altas doses de pornografia nas capas e pornofonia, grosseria e brutalidade sonora, dissonância com ritmos monocórdicos e, por isso mesmo, mais pobres em acordes e melodias do que o punk rock. Caramba !!!

O pagode baiano é visto com piedade pela grande mídia. "Desprovidos" (ou superprovidos?) de preconceitos, alguns modernosos justificam a grosseria como se o povo fosse grosseiro por natureza. Alguns "misericordiosos" de plantão chegam a falar em "pagode de qualidade", "samba de raiz" (só porque se usa o cavaquinho) e "ritmo gostoso". Quem não se lembra do constrangedor embuste chamado É o Tchan do chatíssimo e oportunista "Cumpadi Washington" e o Beto Jamaica, que desmoraliza o gênero tão bem trabalhado no passado por Pixinguinha, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho etc.? Picaretagem de fazer o Milli Vanilli (aquela armação germano-americana) parecer um primor de sinceridade, o É O Tchan foi um grande hype, que a mídia "cultural" consagrou. Carla Perez, a dançarina aculturada do grupo, foi promovida como uma Leila Diniz às avessas, queo dizer, "bizarra" um ícone "moderno" do feminismo – só que pelos estereótipos machistas, da mulher-objeto. Neste caso, é lamentável que digam que a Kelly Key é uma neofeminista. Mas isso é assunto para outro texto.

Patrimônio condenado

É O Tchan teve tudo: Demagogia, falta de talento, mentira, fraude. A letra de Segura o tchan, empurrada até ao consumo infantil, impune e explicitamente, faz alusões ambíguas: "Tudo que é perfeito/A gente pega pelo braço/Joga lá no meio/Mete em cima/Mete em baixo/Depois de nove meses/Você vê o resultado." Enquanto isso, as pessoas se enganam com os sorrisos ingênuos de Carla Perez e, mais recentemente, das sheilas, bumbum na Playboy sob os olhares aprovadores de certas famílias, "hummm quem sabe se a minha filhinha não pode ser capa da playboy amanhã daqui à uns 15 anos"? Que pouca vergonha mamãe, papai sabe disso?

Narcotização desse tipo nem o Planet Hemp consegue fazer. A sexualidade precoce das meninas, para alegria dos abomináveis adeptos da pedofilia, acaba fortemente estimulada pelo "espetáculo". Apologia geral da pornografia, estímulo à prostituição a partir do "ingênuo rebolado".

Depois, veio uma infinidade de grupos, até o pagode baiano, no qual os próprios vocalistas como o Marcio Vitor que rebolam. O negro, que no pagode em geral já é tratado como pateta lascivo, principalmente num estado como a Bahia, que viu nascer o exemplo altamente digno do geógrafo Milton Santos, agora faz o papel de "mulata assanhada", rebolando de forma abjeta e vulgar. Seria a tradução baiana para Village People, aquele grupo de machistas que dança como drag-queens?

É humilhante ver que a juventude gosta dessa música ruim. Não se pode comparar isso ao blues e ao jazz dos EUA do início do século 20, porque naquela época, em que pese a dança e o poder lascivo dessas músicas, havia a preocupação artística, melódica, havia mais dignidade musical. Hoje, o que ocorre são estilos musicais pobres, artificiais, altamente mercantilistas, que não representam dignidade alguma para o povo brasileiro, que não estimulam a auto-estima, e põem os brasileiros numa eterna contemplação do ridículo, que pode criar até transtornos psicológicos, como a própria imbecilização, a alienação crônica e o desejo sexual descontrolado.

Quero reiterar minha afirmação, afirmando que o Olodum para mim, não passa de um grupesco de percussão animador de gringas e gringos bêbados.

Tá duvidando? vem prá cá para Salvador ou se és de Salvador, passa lá numa terça feira onde a paravernalha já começa cedinho às 15 horas com arrumações no trânsito.

O popularesco está acabando com o país, com a Bahia, levando nossos jovens ao consumo de drogas, depois a prostituição, crimes, porradaria dez contra um como se vê nas micaretas e carnavais e também com os outros estados. Falta moralidade, falta dignidade, falta esperança, falta administração municipal. Sim, porque se iludir com a pretensa simpatia dos popularescos, verdadeiros lobos com pele de cordeiro, não é acreditar na esperança nem fortalecer a auto-estima. Sua música de qualidade duvidosa, por si só, contraria severamente a tão rica, versátil e peculiar música brasileira autêntica, cujo patrimônio está condenado ao esquecimento popular.

Esses mercenários querem é esburacar e estreitar mais e mais ainda as ruas da capital para armarem seus camarotes faraônicos, o espaço que sobrar, explodam-se foliões pipocas tomando porrada de PMS só porquê esbarrou sem querer num deles, eles são intocáveis. Apanhar de turma porque você está com sua gata e a turma de malhadinho não. E você já viu algum malhado com mulher?. E também, cair por cima dos isopores dos pobres ambulantes que estão vendendo suas cervejinhas e refrigerantes em lata para garantir o sustento da família.

Ah !!! antes que eu me esqueça tem os cordeiros de blocos que já gostam de quebrar a cara ou o maxilar de quem tocar na corda do bloco...Não pode não viu?......Ou algum cordeiro pegar aquela corda do bloco e enroscar no teu corpo. Geralmente no pescoço ou no braço.

Tudo isso se resume em três ações 1 popularesco 2 Ganância 3 Falta de espaço para o folião.

Carnaval 2017 praticamente já começou. Só quero ver como vai ficar a organização !

Mas o Prefeito e os vereadores polítcos copa do mundo só aparecem no teu bairro de 4 em 4 anos dizem a tudo isso ......AMÉM .......!!!

Postado por José Joaquim Santos silva

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 14/01/2017
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