As emoções

Futebol é uma coisa. Nada mexe mais com a gente do que esse joguinho mágico. Claro que para quem como eu, que sou torcedor do principal time do futebol brasileiro – Santos, o número 1 – as emoções são sempre maiores, provando isso, nessa copinha São Paulo 2017 o Santos mostrou mais um de seus surpreendentes garotos, o Ton-Ton, se ele vai virar craque não sei; se vai arrebentar no futuro não sei, mas que encheu de graça e alegria a copinha, ah isso encheu. E só isso valeu o torneio!

Quando penso em emoções, ainda que, fugindo completamente ao tema futebolístico, penso em Jane Austen, penso que hoje talvez não seja tão difícil “que surjam genéricos de Jane”, difícil era ser Jane Austen quando ainda ninguém tinha sido Jane Austen. “It is a truth universally acknowledged!”.

Retornando ao futebol, as alegrias que o Santos nos proporciona /as que nos proporcionou são sem conta. Nesta esteira, recordando algumas, estão os títulos de 1978 (Juary, Nilton Batata e João Paulo) e de 2002 (Diego e Robinho). Que demais! Pura poesia ao melhor estilo “melhor de todos”, uma verdade reconhecida universalmente.

Fugindo ao tema futebol, me interessam demais os poetas da Geração Beat – e mais que todos Allen Ginsberg e Dylan Thomas, claro. Difícil concluir quem toca mais, emoções são assim, intraduzíveis. Tem Emily Dickinson, aí é melhor parar e deixar fluir por where the streets have no name, certo João Victor?

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 14/01/2017
Reeditado em 29/07/2022
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