Nos camimhos do amor!

Se entendermos o amor como posse, dificilmente conseguiremos amar quem quer que seja, inclusive nós mesmos.

O amor é paciente, não se gaba, nem é arrogante. Não espera nada em troca, não condena por um erro cometido e procura sempre compreender os limites do outro. Procura estar junto nas dificuldades, nas tristezas e nas alegrias.

O verdadeiro amor nunca falha.

Difícil amar assim?

Com certeza, pois ainda somos muito centrados em nós mesmos. Não conseguimos entender que o amor pede paciência e confiança, bondade e humildade.

Paciência, sabendo aguardar o momento certo para se mostrar.

Confiança, entendendo que o ser amado esta em uma caminhada e que nós apenas podemos colaborar.

Bondade, nos pede mais atenção, mais carinho, mais acolhimento, procurando sempre incentivar o ser amado a seguir em frente nas lutas do caminho.

Humildade, nos pede autenticidade, sem pretenção, orgulho ou arrogância.

Precisamos uns dos outros sem depender uns dos outros. Auxiliar sempre, sem cobranças e sem esperar nada em troca, apenas a alegria de ver quem amamos, feliz.

Amar verdeiramente é saber perdoar, renunciar, doar-se. É aquele amor que se preocupa com o bem estar do outro. Que sabe ver as dificuldades, os medos e as tristezas do ser amado.

É um amor difícil de ser praticado, pois estamos muito ainda no estágio do egoísmo.

Só o amor permite que nos vejamos como realmente somos e que olhemos os nossos semelhantes como eles são.

Que amor é este mesmo?

Que caminho devo seguir para amar assim?

Será que é como nos sentimos ou, como nos comportamos?

Precisamos entender que AMAR é ir muito além da vida!

Malene
Enviado por Malene em 01/08/2007
Reeditado em 10/10/2007
Código do texto: T587966