Viver e morrer

Viver e morrer são lados de uma mesma existência. Com freqüência entendemos a morte como o fim. Morremos ao dormir e renascemos ao acordar. Morremos quando nos desligamos do momento presente e renascemos ao nos ligar a ele. Viver se torna então o estado de consciência pleno e atuante.

O exercício da consciência precisa ser feito diuturnamente, para que possamos viver a vida com real intensidade, buscando em cada momento uma nova chance de nos exercitar na vida. Aí, mesmo nos estados de morte, estaremos conscientes, prontos para aprender com a lida, o que a vida tem a nos ensinar.

Nascemos quando inspiramos e morremos quando expiramos. Neste processo existencial, precisamos nos aprimorar a cada momento, entendendo que a verdade contida dentro de cada um de nós, faz parte de uma Verdade mais ampla e imutável, que está dentro de todas as criaturas.

No processo da respiração é necessário que unamos a ele o processo do pensar e sentir a vida como uma força impulsiva, construtiva e transformadora que nos conduz inevitavelmente ao sucesso ou ao fracasso. Desta forma o nosso esforço precisa ser sempre pelo estado de vigília consciente e profícua.