QUEM SE LEMBRA DE PAOLO ROSSI NA COPA DE 82?

Enquanto a meninada nova 100% fã de Neymar Jr Davis Luis e cia ficaram chorando pela perda. Opps, quero dizer da enterrada descarada em 2014 aqui no Brasil da nossa seleção brasileira para a nossa freguesa a seleção alemã, nossa ex seleção de respeito, ex patroa da bola, ex seleção canarinha como era carinhosamente conhecida antes da monetização cruel do futebol entre sr Ricardo Texeira, CBF X FIFA. aliás, já entregamos quatro copas por conta de negociatas é claro 1998>2006>2010>2014. A Nike é quem determina quem deve levantar a taça ou não.

Futebol é negócio sim e se quisermos negar este fato, estaremos indo de encontro a verdade.

Em 1982 na copa da Espanha, a máfia pode ter acontecido de maneira mais sutil, tendo o jogador que estava preso e terminou sendo libertado e tornou-se um herói nacional na Italia. Paolo Rossi.

façamos de conta, que somos todos cianças, aí perguntamos: Como Paolo Rossi escapou de punição para jogar a Copa de 1982

Pelos pés do carrasco Paolo Rossi, o maior time do Brasil desde 1970 caiu na Espanha e protagonizou a famosa ‘Tragédia do Sarriá’.

Sim, porque até hoje é difícil acreditar que uma desmotivada e conturbada Itália levaria a melhor em Barcelona em cima da melhor seleção do mundo.

A seleção de Zico, Sócrates, Falcão, Junior, Oscar, Eder, Serginho e outros. Com três empates, a Squadra Azzurra foi credenciada a disputar o triangular das quartas de final. E foi aí que o bicho pegou.

Mesmo com a classificação de um gigante, o mundo se recusava a crer que o fabuloso Brasil de Zico, Sócrates, Falcão, Éder e Serginho perderia a coroa, e depois da desclassificação, por estranha conicidência, mais da metade dos craques daquela seleção ficaram lá pela Italia em seus respectivos times a exemplo de Falcão do Roma, Zico da Udinese, Sócrates da Fiorentina e etc. Mistérios!!! Em 5 de julho de 1982, um jogo alucinante, Rossi roubou a cena e fez três gols para eliminar a Seleção, que só reagiu com Sócrates e Falcão mas não pôde responder ao terceiro tento do centroavante. Teoricamente, não era para Paolo estar em campo naquele jogo. Nem no torneio.

O futebol italiano foi abalado com o escândalo do Totonero, a grande rede de manipulações de resultados e apostas, em março de 1980. Vários clubes, jogadores e até treinadores importantes sofreram punições. Milan, Lazio (rebaixados para a Serie B) Perugia, Bologna, Napoli e Avellino foram culpados pela Justiça e cumpriram a pena. Rossi foi um dos 20 atletas punidos por envolvimento na trama e precisou ficar afastado dos gramados por um bom tempo.

A pena inicial para o atacante era de três anos. Mas um ato leniente da Federação italiana, em vista da Copa do Mundo, desonerou Paolo de cumprir o ano restante, ao fim de 1981. Mesmo assim, o jogador ficou fora da Eurocopa de 1980, disputada na Itália. Os donos da casa terminaram em quarto lugar.

Livre da sentença antes do tempo, Paolo conseguiu se preparar para o Mundial de 1982, já como jogador da Juventus. Apesar de ter começado no clube turinense, o jovem Rossi passou pelo Como, Vicenza e Perugia antes de retornar a vestir a camisa bianconera.

Não era a primeira experiência do goleador em Copas. Na edição de 1978, atuou ao lado de Roberto Bettega e Franco Causio no ataque da Itália e marcou três gols. Deu quatro assistências e certamente aprendeu com os mais velhos a procurar os melhores espaços e oportunidades na pequena área.

A reputação e a atuação infernal em 1982

Dentro da Itália, Paolo Rossi era unanimidade. No seu currículo, artilharias consecutivas na Serie B e na Serie A, ambas pelo Vicenza. Em quatro anos de clube, com 94 aparições, marcou 60 vezes. Houve quem na imprensa italiana dissesse que ele não estava em forma para jogar a Copa. E pelo menos nos três primeiros jogos, a crítica tinha fundamento.

A Itália cresceu na própria desgraça. Sob os olhares descrentes do resto das seleções, a equipe treinada por Enzo Bearzot emplacou a partir da segunda fase. A Itália bateu a Argentina pela primeira partida do triangular. Marco Tardelli e Antonio Cabrini marcaram. Mas a partida chave daquela campanha foi mesmo contra o Brasil. Um empate daria a classificação para o Brasil às semifinais. Aos italianos, só a vitória interessava.

Com cinco minutos de jogo, Cabrini recebeu um passe na diagonal e cruzou para a área. Rossi correu com liberdade e testou para o fundo das redes de Waldir Peres. Fora da zona de conforto, o Brasil buscou o empate com Sócrates. Insistente, Rossi fez outro, aproveitando uma falha grotesca de Cerezo.

Na segunda etapa, Falcão fez um gol memorável, fruto do trabalho de movimentação de Cerezo e de passe de Júnior. Mas a Itália não queria entregar os pontos. Um escanteio despretensioso cobrado por Bruno Conti foi parar na área do Brasil. Tardelli bateu mascado e achou Rossi, no meio do caminho, para desviar: 3-2 Itália, classificada.

A semifinal contra a Polônia colocou frente a frente uma geração envelhecida dos poloneses e a Itália, antes desacreditada que ganhou moral para arrancar. Rossi fez os dois gols da vitória azzurra, que voltava à decisão da Copa depois de 12 anos. Por sorte, não enfrentaria o melhor time do mundo. Pois o adversário mais temido comeu a poeira de Paolo ainda naquele famigerado triangular.

A final teve o último presente de Rossi para a Itália. A Alemanha simplesmente não se achou em campo e falhou em momentos cruciais. No duelo entre ferozes atacantes, Paolo levou a melhor em cima de Karl-Heinz Rummenigge.

Para ser artilheiro da competição, o juventino abriu o caminho aos 11 da etapa final. Tardelli e Alessandro Altobelli fizeram os gols que resgataram o orgulho italiano e fecharam o caixão da Alemanha na tarde de 11 de julho de 1982. Paul Breitner chegou a diminuir, sem importunar ou ameaçar a festa azul em Madrid.

Festa essa que só foi possível com o poder decisivo de Rossi, o salvador da pátria que veio do limbo para triunfar.

Li todas as postagens colocadas neste bem montado blog e gostaria de deixar a minha opinião. Lembro que respeito tudo o que eu li, porém discordo de alguns posicionamentos aqui apresentados.

O primeiro ponto que gostaria de lembrar é que no ano de 1982 o futebol brasileiro esbajava talentos em todas as posições, oriundo do final da década de 1970, e os melhores técnicos do mundo teriam uma imensa dificuldade em montar uma seleção brasileira competitiva, cujo principal desafio seria convencer a mídia de que o time montado seria o melhor. É lógico que nem todos concordariam com unanimidade com tal convocação, havendo críticas com imensa naturalidade (todo mundo tem um pouco de técnico dentro do coração - tendência dos apaixonados por futebol). Dessa forma, a convocação do técnico Telê não[...]ver mais

Infelizmente foi mais uma seleção que fizemos que foi formada por um punhado de jogadores sem coletividade. Só começamos a mudar isso com ausências de craques a partir de 94, quando não tínhamos um camisa 10 decente.

Talvez tenha faltado um jogador ou outro, mas acredito que faltou mesmo foi tática, não adianta mudar as peças se o time continuar desorganizado como estava, sempre precisando de jogadas individuais para conseguir seus objetivos.

Quanto ao Felipão, ele mas conseguiu armar um time melhor em 2002, mais organizado, foi copeiro porque correu atrás do resultado, foi penta campeão e talvez esse penta com certeza não estava no script da CBF e FIFA.

Se fosse outro treinador, certamente o Brasil entregaria aquela copa de 2002. Infelizmente Felipão fracassou aqui no Brasil em 2014 recebendo uma enfiada de 7 da Alemanha que não deu mais porque não quis, e não foi culpa dele não. Porque já estava tudo armado e o Felipão é apenas mais um funcionário, ere mandado entendem?

Uma partida cheia de mistérios, facilidadees e quem sabe até uma boa grana para se escalar um time medíocre como aquela seleção brasileira daquele dia, com o Neymar fingindo-se de contundido porque sabia mais ou menos como seria o placar.

Então, é esse o futebol moderno de 2016 que vai levando as nossas imperfeições, imposições de grandes patrocinadores nossos traumas e a ex seleção canarinha rumo ao fundo do poço com grandes e bons jogadores residentes e jogando aqui no Brasil que ainda amam a camisa verde-amarela e que não se vendem para "nikes" da vida, e ainda como castigo ficam assistindo essa marmelada proporcionada pela CBF e FIFA ainda.

Voces pensam que acabou? Tá bem, fiquem pensando !!!!

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 07/01/2017
Reeditado em 07/01/2017
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