COMENTANDO O LIVRO 'A MARCHA DA INSENSATEZ'

COMENTANDO O LIVRO "A MARCHA DA INSENSATEZ" DE TRÓIA AO VIETNAM - DE BARBARA W. TUCHMAN

Domingo, 27 de dezembro de 2016

Ricardo De Benedictis

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Comentando um dos maiores livros no gênero -

'A MARCHA DA INSENSATEZ', da historiadora norte-americana BARBARA W. TUCHMAN, cujo conteúdo deveria nortear a vida dos dirigentes políticos do Planeta Terra. Quem sabe, a par dos exemplos históricos narrados nesta completíssima obra, o Homem pudesse entender um pouco mais de humanismo, atacando de frente sua ambição desmesurada de PODER E DINHEIRO.

Aqui há relatos, cuja riquíssima bibliografia não deixa qualquer sombra de dúvidas e jamais foram contestados, ela que, falecida em 1989, foi considerada pela crítica a “mais bem-sucedida historiadora dos Estados Unidos e também a melhor”.

Ela inicia este magnífico compêndio argumentando que os dirigentes correm ‘EM BUSCA DE UMA POLÍTICA CONTRÁRIA AOS PRÓPRIOS INTERESSES’

Se o leitor tiver um tempinho, sugiro que copie o resumo desta obra magnífica e guarde em um arquivo do Word como fiz, logo que terminei a leitura, copiando letra por letra, todas as palavras e frases contidas nas muitas páginas do livro, uma espécie de bíblia sagrada para a história do homem, até mesmo antes da era cristã ou no seu limiar. Vale a pena ler, caros amigos. A insensatez tem levado o Planeta Terra a grandes GUERRAS, conflitos, convulsões, cataclismas e desastres, tudo isso causado pela ação deletéria dos humanos que, na sua ambição desmedida não pensam duas vezes entre destruir para TER, ao invés de investir para SER e preservar para o seu BEM-ESTAR! Leia até o final e tire suas conclusões!

Inicialmente, aconselharia os políticos brasileiros a atentarem para os grandes erros cometidos pelos líderes da história mundial. Sem conhecer os erros do passado, como os dirigentes do presente deveriam se comportar? É o caso dos ex-presidentes Dilma, e Lula entre outros políticos, pensarem no país que queremos para o amanhã. De que adianta um país em crise permanente? A quem a crise favorece? São perguntas que merecem respostas. E que respostas seriam plausíveis? Pois bem. Estamos diante de um compêndio histórico da maior relevância e que deveria ser o ‘livro de cabeceira’ dos nossos dirigentes. Infelizmente, caberia aos insensatos atos do STF, do Executivo e do Legislativo, cujos titulares deveriam parar para refletir, neste iniciar do ano 2017.

Quando o ministro Barroso deu uma guinada e esqueceu seu juramento à Carta Magna, sem atentar que vivemos uma crise ética, moral, de um momento terrível da vida nacional. Quando o presidente Temer nomeia para cargos em confiança, personalidades envolvidas em escândalos ou que estejam sendo processadas por corrupção. Quando o ministro Lewandowski quebra seu próprio decoro e ‘fatia’ o processo de impeachment da ex-presidente, todos esses fatores, juntando-se as rebeliões em presídios com mortes e decapitações, tudo isso denota a ‘insensatez’ a que se refere a autora. O que importa é o nosso amanhã. E se é o amanhã que importa, vitórias e derrotas do grupo a ou b, são menores, em relação ao que o Brasil necessita para seguir seu caminho. Se esse pessoal mirasse na experiência, nos ensinamentos já consolidados, dos erros históricos vivenciados pelos países do mundo e pela história, quem sabe, suas decisões seriam melhores e sem comprometimentos de ordem política de quem os colocou, com méritos ou sem méritos nos altos escalões decisórios da nossa triste realidade.

Atenção, senhores, nenhum de nós deve ser o coveiro do Brasil. Vamos em frente, vamos tratar as questões nacionais com imparcialidade. Pensem no Brasil de amanhã, sem querer ‘pagar’ pelos cargos que ocupam, mas pensando exclusivamente no bem comum, de toda a Nação Brasileira! E, infelizmente, não é isso que estamos vivenciando. Que os ensinamentos de BARBARA W. TUCHMAN, sirvam para que todos reflitam em que despenhadeiro querem colocar o país. O povo não deve pagar pela insensatez dos nossos dirigentes, nos poderes mais cruciais da República.

BARBARA W. TUCHMAN obteve renome internacional com seu clássico Canhôes de agosto (The guns of August), laureado com o Prêmio Pulitzer. Escreveu inúmeros livros e ensaios de história que, igualmente, tiveram am¬pla repercussão e foram traduzidos para 13 idiomas: The Zimmermonn te¬Iegram, The proud tower, StiIweIl and lhe American experience in China (outro Prêmio Pulitzer), Practicing history, e este notável ‘A marcha da insensatez’, um bestseller mundial. Barbara Tuchman vivia na pequena cidade de CosCob, vizinha a Greenwich (Connecticut), sendo considerada pela crítica a “mais bem-sucedida historiadora dos Estados Unidos e também a melhor”. Ela faleceu em 6 de fevereiro de 1989.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 07/01/2017
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