"Apresentação" feita para o outro site no qual eu escrevia e quando não havia ainda completado os sessenta anos.
Não tendo a menor idéia quanto a se pelo menos alguns de meus leitores abrem, ou abriram, a página da “Apresentação das Histórias de Amor Safado”, resolvi transcrever neste espaço alguns trechos da “Apresentação” que considero de certa importância para o melhor entendimento, ou julgamento, de e sobre minhas histórias:
- “são as reminiscências de um homem vivido, próximo dos sessenta anos, que aos treze conheceu o sexo, a partir dos vinte um pouco da arte da sedução e, aos trinta e seis, o verdadeiro amor...”
= Aos treze anos de idade tive minha primeira experiência sexual. Ela aconteceu com uma moça maior de idade, que me seduziu, desencaminhou-me e propiciou-me uma grande, mas assustadora felicidade, dentro de uma espécie de caixa dágua subterrânea, quase às escuras e cheia de ratos e teias de aranhas. Coisa mal feita, fiquei sabendo depois, feita às pressas, com muita ansiedade, muito medo de ser pego em flagrante e, de certa forma, bastante frustrante em vista de tudo que eu imaginava antes. Claro que depois eu vi o quanto era bom...Ainda mais feito com amor e com plena participação de ambas as partes.
Aos vinte anos, ou melhor, a partir dos vinte anos de idade, sentindo maior segurança no contato com o sexo oposto, mais tranqüilo ao conversar com as moças e meninas que despertavam meu interesse, comecei, até mesmo sem querer, ou sem nem mesmo pensar nisso, a entender um pouquinho, só um pouquinho, da arte da sedução em seu sentido mais amplo.
Aos trinta e seis anos conheci, no brevíssimo percurso de um elevador que nos levou do terceiro andar até térreo, a moça bonita que até hoje é minha esposa, minha amiga, minha vida, minha paixão, e minha mais do que queridíssima companheira. Uma mulher tão importante em minha vida quanto minha própria vida. Até mais. Uma mulher tão importante em minha vida que posso encará-la, fitar seus olhos, e dizer com toda a sinceridade do mundo que nunca a traí. Nem trairei.
Minhas Histórias de Amor Safado têm muito de verídico, têm ficção, procuro fazer com que tenham humor, mas não há nelas qualquer veleidade de filosofia, de encaminhar ou desencaminhar a quem quer que seja, ou mesmo, até longe demais disso, de querer diminuir as mulheres em qualquer sentido imaginável.
- “a quantidade em detrimento da qualidade”...
=lembrem-se meus possíveis leitores que logo no primeiro parágrafo da apresentação identifico-me como um homem próximo aos sessenta anos de idade. Ou seja, eu tinha dezessete anos em 1964. Sabem o que isto significa? Significa impossibilidade total de se conversar francamente sobre sexo com quem deveria saber orientar-nos; ter de ouvir continuamente coisas do tipo: “masturbação leva à loucura e à cegueira”, “homem que é homem não chora nunca”; “as prostitutas servem para as safadezas, para as sacanagens, apenas para satisfazer; as esposas são sagradas, são para cuidar dos filhos, da casa, e para serem muito respeitadas na cama”; “o pecado que mais desagrada a Deus é o sexo”; “Deus ouve todos seus pensamentos e o pune por eles”, sem contar mil outras pérolas broxantes da criação, infelizmente, católica, que tive.
Claro que até mesmo pelo fato de estar vivo, atuante, andando, passeando, viajando, vivendo, enfim, conheci muitas mulheres em minha vida. Diversas no aspecto sexual, mas em número muito menor do que em meus mais belos sonhos, muito menor do que desejei naquela fase da vida. Quisera eu ter mil histórias verídicas para contar... Nem me importaria de já ter morrido de exaustão sexual...Mas, cá pra nós, de todo meu coração, com toda minha sinceridade, a única história da vida da gente que vale a pena ter vivido, a gente não deve contar para não atrair inveja: a do Amor Verdadeiro. Essa história que já ouvi milhares de vezes dizerem que é rara, muito rara.
Se por uma questão de patrulhamento feminino eu não puder dizer que algumas das mulheres eram burras, safadas, metidas as espertas, desonestas, sem-vergonhas, maravilhosas, ótimas de cama, sensuais, espetacularmente despudoradas quando a dois, etc, etc., terei que parar de escrever minhas “Histórias de Amor Safado” e, quem sabe, dedicar-me às biografias de santas já canonizadas. É uma opção.
Não tendo a menor idéia quanto a se pelo menos alguns de meus leitores abrem, ou abriram, a página da “Apresentação das Histórias de Amor Safado”, resolvi transcrever neste espaço alguns trechos da “Apresentação” que considero de certa importância para o melhor entendimento, ou julgamento, de e sobre minhas histórias:
- “são as reminiscências de um homem vivido, próximo dos sessenta anos, que aos treze conheceu o sexo, a partir dos vinte um pouco da arte da sedução e, aos trinta e seis, o verdadeiro amor...”
= Aos treze anos de idade tive minha primeira experiência sexual. Ela aconteceu com uma moça maior de idade, que me seduziu, desencaminhou-me e propiciou-me uma grande, mas assustadora felicidade, dentro de uma espécie de caixa dágua subterrânea, quase às escuras e cheia de ratos e teias de aranhas. Coisa mal feita, fiquei sabendo depois, feita às pressas, com muita ansiedade, muito medo de ser pego em flagrante e, de certa forma, bastante frustrante em vista de tudo que eu imaginava antes. Claro que depois eu vi o quanto era bom...Ainda mais feito com amor e com plena participação de ambas as partes.
Aos vinte anos, ou melhor, a partir dos vinte anos de idade, sentindo maior segurança no contato com o sexo oposto, mais tranqüilo ao conversar com as moças e meninas que despertavam meu interesse, comecei, até mesmo sem querer, ou sem nem mesmo pensar nisso, a entender um pouquinho, só um pouquinho, da arte da sedução em seu sentido mais amplo.
Aos trinta e seis anos conheci, no brevíssimo percurso de um elevador que nos levou do terceiro andar até térreo, a moça bonita que até hoje é minha esposa, minha amiga, minha vida, minha paixão, e minha mais do que queridíssima companheira. Uma mulher tão importante em minha vida quanto minha própria vida. Até mais. Uma mulher tão importante em minha vida que posso encará-la, fitar seus olhos, e dizer com toda a sinceridade do mundo que nunca a traí. Nem trairei.
Minhas Histórias de Amor Safado têm muito de verídico, têm ficção, procuro fazer com que tenham humor, mas não há nelas qualquer veleidade de filosofia, de encaminhar ou desencaminhar a quem quer que seja, ou mesmo, até longe demais disso, de querer diminuir as mulheres em qualquer sentido imaginável.
- “a quantidade em detrimento da qualidade”...
=lembrem-se meus possíveis leitores que logo no primeiro parágrafo da apresentação identifico-me como um homem próximo aos sessenta anos de idade. Ou seja, eu tinha dezessete anos em 1964. Sabem o que isto significa? Significa impossibilidade total de se conversar francamente sobre sexo com quem deveria saber orientar-nos; ter de ouvir continuamente coisas do tipo: “masturbação leva à loucura e à cegueira”, “homem que é homem não chora nunca”; “as prostitutas servem para as safadezas, para as sacanagens, apenas para satisfazer; as esposas são sagradas, são para cuidar dos filhos, da casa, e para serem muito respeitadas na cama”; “o pecado que mais desagrada a Deus é o sexo”; “Deus ouve todos seus pensamentos e o pune por eles”, sem contar mil outras pérolas broxantes da criação, infelizmente, católica, que tive.
Claro que até mesmo pelo fato de estar vivo, atuante, andando, passeando, viajando, vivendo, enfim, conheci muitas mulheres em minha vida. Diversas no aspecto sexual, mas em número muito menor do que em meus mais belos sonhos, muito menor do que desejei naquela fase da vida. Quisera eu ter mil histórias verídicas para contar... Nem me importaria de já ter morrido de exaustão sexual...Mas, cá pra nós, de todo meu coração, com toda minha sinceridade, a única história da vida da gente que vale a pena ter vivido, a gente não deve contar para não atrair inveja: a do Amor Verdadeiro. Essa história que já ouvi milhares de vezes dizerem que é rara, muito rara.
Se por uma questão de patrulhamento feminino eu não puder dizer que algumas das mulheres eram burras, safadas, metidas as espertas, desonestas, sem-vergonhas, maravilhosas, ótimas de cama, sensuais, espetacularmente despudoradas quando a dois, etc, etc., terei que parar de escrever minhas “Histórias de Amor Safado” e, quem sabe, dedicar-me às biografias de santas já canonizadas. É uma opção.