Começar de novo
A palavra para o fim do ano pode ser "começar de novo", como já falou Gonzaguinha. Mas com tudo igual. Ou não. Dependerá de cada um.
Das suas prioridades. Da prioridade que deva ser dada à educação pelos governantes da nação. E aí um monte delas. Prioridade ao emprego, à fome, a proteção das crianças, das mulheres, dos idosos. Tudo que já está cansado de ser velho pra gente.
Prioridade à segurança nos grandes centros e nos pequenos também. Fala-se que 15 pessoas morrem por dia no Estado do Rio de Janeiro. Pessoas são assaltadas a luz do dia na Campos Sales com Gonçalves Crespo, na Tijuca, sem a intervenção de ninguém. Luiz Carlos Ruas também. O Índio do metrô de São Paulo. Pelo esquecido interior do país, caixas eletrônicos são detonados também à luz do dia com os funcionários servindo de escudo para os assaltantes.
Prioridade à contenção dos desmandos da corrupção no país. A que se acabe com a farra das mordomias e vantagens que só os políticos, governantes e magistrados têm.
A prioridade ao fim do ano é começar de novo. Esperando pelo homem que vem. Esse homem somos nós. E que com ele uma vida nova possa acontecer. De uma forma ou de outra, de cada um de nós isto vai depender. Seja na vida pessoal ou na coletiva. Estaremos aí pra ver.
Rio, 31/12/2016