ADEUS, ANO VELHO! QUE VENHA FACEIRO, ANO NOVO!
Durval Carvalhal
Os egípcios antigos já dividiam o ano em 12 meses de 30 dias, calendário que foi sendo aperfeiçoado e expandido pelo resto mundo. Isso foi fundamental para a organização da vida pessoal, social e das nações, com reflexos profundos na contabilidade, na economia, na administração e nas relações entre os países.
2016 foi um ano complexo e de grande relevância político-social; mas, só o futuro terá o condão de analisar a dimensão dessa importância, posto que ricos empresários e políticos de peso estão sendo julgados, condenados e presos, o que impactará na formação moral das novas gerações, que absorverão a ideia de que o crime não compensa.
Mas o diabo não é tão feio como se pinta, como diria Machado de Assis; e é sábio fazer de cada queda um passo de dança. A vida oferece-nos um milhão de coisas boas e um milhão de coisas ruins; todavia, se não somos capazes de usufruir 5% das coisas boas, por que nos preocuparmos com o que não presta?
Cultivemos a responsabilidade, a verdade, o bom humor, a empatia, o amor, o respeito ao próximo, a automotivação, a compreensão, a tolerância, o gosto pela cultura e pela arte, a alegria, a solidariedade, a paz de espírito, o altruísmo; liberte a pessoa boa que existe dentro de você.
Uma crise pode ser porta aberta para a conquista da liberdade e da felicidade; dessa forma, sejamos borboleta, passemos pelo aperto do casulo, criemos asas fortes e voemos altaneiramente pelos céus do alvissareiro ano de 2017.